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Virada de BH tem Sidoka, Fat Family, Akatu, Djonga e Carlinhos Brown

Palco Sesc, na Praça da Estação, é o maior da Virada Cultural. Evento gratuito mobiliza 1,5 mil artistas, com 300 atrações no Centro da capital mineira

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 A Virada Cultural de BH começa às 18h deste sábado (23/8), com 300 atrações (majoritariamente artistas locais), cerca de 1,5 mil artistas e seis palcos especiais montados no Centro da capital. Com entrada franca, a programação avança pela madrugada para terminar às 19h de domingo (24/8).

A festa se estende pela Praça da Estação, Parque Municipal, Viaduto Santa Tereza, as ruas Guaicurus, da Bahia e Sapucaí, além da Praça Raul Soares e a nova Praça Fuad Noman, na área revitalizada do Edifício Sulacap. O Viradão Gastronômico reúne 25 bares e restaurantes da região. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), R$ 5 milhões foram investidos no evento.

Sidoka, Fat Family, Carlinhos Brown, Orquestra Ouro Preto, Akatu, Djonga e Olodum são algumas das atrações do Palco Sesc, na Praça da Estação. Cerca de 350 mil pessoas devem ir até lá, calcula a PBH.

A festa começa às 18h de sábado, com Juliana Shiutz. Na sequência, Samora N'zinga, Tamara Franklin, Baile da Dri, Iago, Beto William, MC Papo e Dedé Santaklaus, entre outros. A segunda leva de shows no Palco Sesc começa às 16h do domingo, com Olodum, Orquestra Ouro Preto e Carlinhos Brown.

Fat Family, com Suzete, Katia e Simone
Fat Family, com Suzete, Katia e Simone, homenageia Tim Maia no sábado à noite, na Praça da Estação Jeff Delgado/divulgação

A estreia de Sidoka

Aos 27 anos – sete de carreira –, o trapper Sidoka estreia na Virada. Para o début, abriu mão do cachê. “Estou fazendo isso em prol da cultura”, afirma.

“Concordo que todo mundo tem de ganhar dinheiro, até eu estou precisando de dinheiro (risos). Mas, mano, papo reto: teve várias viradas culturais de que não participei. Com todo o respeito, sem ego nem nada, a gente vem lá da Igrejinha (no Aglomerado da Serra), viajamos o mundo, nos apresentamos na Suíça, conseguimos representar os mineiros e dar autoestima para a rapaziada. Então, eu só queria fazer um show na minha cidade natal. Não quis dinheiro algum disso aí, mano. Só quero fazer show para meus fãs da melhor forma possível”, acrescenta.

O artista mineiro conta que foi criticado injustamente. “Vi um pessoal falando: ‘com o dinheiro que contrataram o Sidoka, poderiam ter pago outros artistas’. Mas aí respondo com um tapa de luva, porque não cobrei absolutamente nada”, avisa.

O flow frenético que ele manda em seus shows poderá ser conferido na madrugada de domingo. Além dos hits “Porsche” e “Mi'adama”, Sidoka vai apresentar canções do disco “Z”, previsto para este ano.

O álbum mantém a característica do mineiro de explorar camadas interpretativas inusitadas a partir de algo simples. A começar pela própria grafia do título, que remete ao cifrão.

“Z é a última letra do alfabeto, mas não significa que as coisas terminam nela. Você pode formar várias palavras com a letra Z”, ressalta.

“O cifrão é para mostrar que estou livre neste mundo materialista onde as pessoas estão presas. Não estou atrás do cifrão, e sim do meu Z cifrado, porque, quando o dinheiro acaba, muita gente se afasta”, comenta o trapper.

Cantor Carlinhos Brown está com os dois braços abertos e atrás dele estão músicos e maestros da Orquestra Ouro Preto
Carlinhos Brown e Orquestra Ouro Preto apresentam o concerto 'Afrosinfonicidade' domingo (24/8) à noite, na Praça da Estação Rapha Garcia/divulgação

Fat Family: trio vale por oito

Outra estreia da Virada é o grupo paulista Fat Family. Na década de 1990, ele foi referência em R&B, soul, funk e pop no país. Agora chega a BH com tributo a Tim Maia.

“Tim Maia fez parte da nossa vida e nos abriu as portas da black music. Nossos irmãos mais velhos sempre cantavam as músicas dele, que virou referência para todos nós”, diz Kátia Cipriano.

Originalmente formado por Sidney, Simone, Suzete, Celinha, Deise, Celinho, Kátia e Sueli, o Fat Family hoje é um trio, com Kátia, Simone e Suzete. Justamente as três que não pensavam em seguir carreira na música.

“Com três vozes, a gente tem de entregar a mesma qualidade de antes, com oito. É muito desafiador. Tivemos de superar... E adaptar o repertório para três vocais”, conclui, referindo-se à superação das mortes de Sidney e Deise e o desligamento dos demais integrantes.

PALCO SESC

SÁBADO (23/8)

•18h – Juliana Shiutz
•19h – Samora N'zinga e Tamara Franklin
•20h20 – Fat Family
•22h – Baile da Dri
•23h10 – Iago e Beto William


DOMINGO (24/8)

•0h10 – Israel e Rodolfo
•1h50 – Akatu e Djonga
•3h50 – Sidoka
•5h – MC Papo e Dedé Santaklaus
•16h – Olodum
•18h10 – Orquestra Ouro Preto e Carlinhos Brown

A programação completa da Virada 2025 disponível na internet. 

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