SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Brigitte Bardot, morta aos 91 anos, foi uma ferrenha defensora dos direitos dos animais. Após sua carreira nos sets de filmagem, que durou 21 anos, de 1952 a 1973, começou sua atuação como militante, que se estendeu até a morte. 

No livro "Lágrimas de Combate", escrito em parceria com a jornalista Anne-Cécile Huprelle e lançado no Brasil pela editora Globo Livros em 2018, a atriz afirma que usava apenas roupas escuras em consideração ao sofrimento animal. 

"Vestida frequentemente de preto, carrego um luto eterno por todos os meus animais que se foram e pelos animais que são submetidos à crueldade humana no mundo todo", escreve Bardot, ao fazer um balanço de quase meio século de luta pela proteção dos bichos. 

Pioneira da causa, a atriz disse mais de uma vez que prezava os animais muito mais do que os homens. Conservadora, afirmava se opor ao islamismo devido à maneira como animais eram sacrificados. 

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No livro de 2018, a ativista escreveu ainda que não fazia parte da espécie humana. "Não quero fazer parte. Eu me sinto diferente, quase anormal."

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