Após um período de alta histórica que assustou os consumidores em 2023 e 2024, o preço do azeite de oliva finalmente começa a dar um alívio para o bolso. A queda, já percebida em alguns mercados, é resultado direto da recuperação das safras na Europa, que reverte a grave crise de produção causada por eventos climáticos extremos nos últimos anos.

Famoso azeite de oliva é suspenso dos pontos de vendas por ser um produto perigoso

A notícia é especialmente relevante para os brasileiros, já que o país é o terceiro maior importador mundial do produto. Entender o que motivou a alta e o que impulsiona a queda agora é fundamental para planejar as compras nos próximos meses.

O que causou a alta histórica?

O gatilho para a crise de preços foi a Espanha, maior produtora mundial de azeite de oliva. Entre 2022 e 2024, o país enfrentou secas severas e ondas de calor intensas que prejudicaram as oliveiras, derrubando a produção a níveis historicamente baixos.

Com menos azeitonas colhidas, a oferta de azeite no mercado internacional despencou. O problema não se restringiu à Espanha: outros produtores importantes, como Grécia e Itália, também sofreram com o clima adverso, agravando a escassez global. Com a demanda mundial aquecida e a oferta em baixa, a escalada de preços foi inevitável.

Preço em queda: o que esperar para 2025?

A previsão agora é otimista. A safra 2024/2025 apresentou uma recuperação significativa, com a produção global aumentando cerca de 23%. A Espanha, principal responsável pela virada, projeta colher entre 1,4 e 1,6 milhão de toneladas, um salto impressionante em relação às 850 mil toneladas da safra anterior.

Esse aumento na oferta já impactou o mercado internacional: o preço da tonelada do azeite, que atingiu um pico de US$ 10.000, caiu para cerca de US$ 5.500 em janeiro de 2025. No Brasil, a expectativa é de uma redução de 10% a 20% nos preços ao longo do ano. A decisão do governo brasileiro de zerar o imposto de importação também contribui para baratear o produto na gôndola. Apesar da queda, especialistas alertam que os valores não devem retornar aos patamares de cinco anos atrás devido a custos logísticos e contratos de importação firmados anteriormente.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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