Representantes da Capitania dos Portos Fluviais de Minas Gerais, órgão da Marinha do Brasil, acompanhados de membros da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), realizaram uma visita técnica na Lagoa da Pampulha, em BH, nessa terça-feira (8/7), para avaliar a retomada da navegação turística no local.

A visita aconteceu a bordo de uma balsa usada nas atividades de manutenção da lagoa. Também foram apresentados à equipe da Marinha contratos e processos adotados pelo Executivo para limpeza e conservação do espelho d’água. 

A avaliação teve duração de cerca de uma hora, e a equipe percorreu toda a extensão da lagoa, áreas operacionais e trechos que integram o Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco. 

Ao fim da visita, representantes da Marinha consideraram o projeto de navegação turística e esportiva na Lagoa da Pampulha como tecnicamente viável. “Cabe agora à prefeitura a definição das normas e diretrizes que nortearão a retomada das atividades náuticas, com o apoio técnico da Capitania dos Portos”, ressaltou a diretora de Manutenção de Bacias da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), Ana Paula Fernandes.

Desejo do prefeito de BH 

Neste ano, o prefeito da capital mineira, Álvaro Damião (União Brasil), navegou pela Lagoa da Pampulha em 16 de maio, dia em que o Conjunto Moderno completou 82 anos. Na ocasião, Damião declarou o desejo de tornar o passeio possível a todos que visitam o espaço.

Na época, disse que nenhum projeto para viabilizar a navegação estava sendo feito e que a ideia surgiu no momento do passeio.

Após uma visita técnica no último dia 8, a Prefeitura de BH afirmou que foi criado um grupo de trabalho intersetorial, com o intuito de “construir os instrumentos legais e operacionais necessários para a regulamentação dessas atividades”. O comitê será formado com participação da Secretaria de Esportes e Lazer, Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, Guarda Civil Municipal e outros órgãos.

Capitania Fluvial está à disposição

Em nota, a Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) destacou que está disponível para “orientar tecnicamente o processo de ordenamento da lagoa sobre o atendimento dos requisitos das Normas da Autoridade Marítima", esclarecendo questões como segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica.

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"Por se tratar de uma visita preliminar, informações como as condições de navegabilidade do local serão avaliadas no decorrer do desenvolvimento do projeto", explicou a instituição. 
 
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