A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai ampliar o número de locais de vacinação contra a dengue a partir desta terça-feira (22/7).
Com a chegada de mais de 13 mil novas doses do imunizante Qdenga, os pontos de vacinação passarão de 54 para mais de 90.
A imunização é voltada a crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, com o objetivo de acelerar a cobertura vacinal.
Segundo a prefeitura, desde 2024, quando a campanha começou, mais de 155 mil doses da vacina foram aplicadas na capital mineira: quase 110 mil como primeira dose, e 46 mil, como segunda.
A cobertura, no entanto, ainda está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de atingir pelo menos 90% do público-alvo, atualmente 48,9% para a primeira dose, e apenas 20,8% para a segunda.
O esquema vacinal da Qdenga prevê duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Crianças e adolescentes que tiveram dengue recentemente devem aguardar seis meses após o início dos sintomas para iniciar a imunização.
Caso a doença seja contraída depois da primeira dose, a segunda deve ser mantida no intervalo padrão, desde que se respeite o mínimo de 30 dias depois do início da infecção.
Para receber a vacina, é obrigatória a presença de um responsável legal e a apresentação de documentos como identidade com foto ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de endereço e cartão de vacinação.
Os endereços dos novos pontos de vacinação estarão disponíveis no site da Prefeitura após as 18h desta segunda-feira (21/7), neste link.
Casos de dengue e arboviroses na capital em 2024 e 2025
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam que, em relação ao período de janeiro a julho de 2024 e 2025, no ano passado, foram 130.516 casos confirmados de dengue, enquanto neste ano, foram 1.245, uma queda de 99,05%.
Das nove regionais da capital, em 2024, a Nordeste liderou com 22.045 casos; e em 2025, a Norte, com 191.
No caso da chikungunya, no ano passado, foram confirmados 6.808; já neste ano, houve apenas 157. Fevereiro foi o mês com maior ocorrência nos dois anos: em 2024, foram 1.815; em 2025, 45. Não foi divulgado o número de casos por região.
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Já a zika não teve qualquer registro confirmado ou notificado nas residências da capital em 2024 e 2025.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata