Três mulheres, sendo uma delas ex-vereadora na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foram condenadas pela Justiça pelo envolvimento em um esquema interestadual de exploração sexual de travestis e mulheres trans. Elas foram sentenciadas a diferentes períodos de prisão e ao pagamento de indenizações, com base em uma denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em 2023.
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A ex-vereadora seria a líder do esquema na Região do Triângulo Mineiro. Ela foi condenada a 14 anos, seis meses e 28 dias de reclusão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e rufianismo.
Outra das mulheres condenadas seria a comandante de um núcleo do esquema que atuava em Criciúma (SC). Ela foi condenada a 21 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, rufianismo e embaraço (conduta de tentar atrapalhar investigação de crime).
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Uma terceira mulher foi condenada, pelos mesmos crimes, a 14 anos, nove meses e 29 dias de reclusão. O trio também terá que pagar indenizações no valor de R$ 20 mil, a título de danos morais, para cada uma das vítimas. A Justiça ainda determinou o confisco de imóveis e veículos relacionados ao esquema criminoso.
As três mulheres haviam sido alvo da operação Libertas, deflagrada em 2021 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a 18ª Promotoria de Justiça de Uberlândia e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Elas foram presas preventivamente em 2022.
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