SENTENÇA

Caso sargento Roger Dias: comparsa de assassino é condenado em BH

Na noite de 5 de janeiro de 2024, Roger Dias da Cunha foi morto durante uma perseguição no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte da capital

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Geovanni Faria de Carvalho, apontado como comparsa de Welbert de Souza Fagundes no crime que resultou na morte do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em Belo Horizonte, foi condenado a 13 anos e 7 meses de prisão. A sentença foi proferida pela juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva após sessão no Tribunal do Júri nesta quinta-feira (14/8) no Fórum Lafayette.

O tempo de pena aplicada levou em conta três tentativas de homicídio contra três policiais militares. Eles estavam em diligências com o sargento no dia em que ele morreu. A sentença também considerou outra tentativa de homicídio, quando Geovanni bateu em um motociclista ao tentar fugir dos policiais no dia do crime.

Na noite de 5 de janeiro de 2024, Roger Dias da Cunha foi morto durante uma perseguição no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte da capital. Na ocasião, o militar e outros policiais procuravam os dois suspeitos após receberem denúncia de roubo de um veículo.

Segundo a investigação, Geovanni e Welbert haviam sido beneficiados com a saidinha de fim de ano e não retornaram à prisão. 

Welbert de Souza Fagundes, acusado de atirar e matar o policial, ainda será julgado. O processo dele ainda está em fase inicial, e exames de sanidade mental serão realizados. A audiência de instrução para ouvir testemunhas de acusação e defesa e o interrogatório do réu estão marcados para ocorrer na próxima quarta-feira (20/8). 

Relembre o caso

No dia do assassinato do sargento, de acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a equipe de Roger patrulhava o Bairro Minaslândia quando recebeu informações sobre um veículo Fiat Uno roubado, trafegando nas imediações do Minas Shopping, sentido Novo Aarão Reis. O grupo montou uma operação para interceptar os suspeitos.

A perseguição se estendeu por várias ruas e terminou de forma violenta, quando o carro ocupado por Geovanni e Welbert colidiu contra um motociclista em uma avenida do bairro. O impacto fez o veículo parar de funcionar, forçando os dois a abandoná-lo e fugir a pé.

Enquanto os policiais se dividiam para capturar cada um dos homens, câmeras de segurança registraram o momento em que Roger alcançou Welbert. As imagens mostram o sargento dando ordem para que ele parasse e se deitasse. O homem, que estava de costas, se virou abruptamente, sacou uma arma e atirou.

O primeiro disparo atingiu o policial, que caiu no chão. Welbert efetuou outro tiro, atingindo a perna do sargento. Mesmo ferido, Roger reagiu e disparou contra o agressor, atingindo-o em uma das pernas.

Captura e prisão

Geovanni, que também estava no carro, passou horas em fuga. Ele se escondeu em uma casa e, durante a madrugada, foi localizado em um chiqueiro, coberto de lama. Ambos foram presos e denunciados pelo MPMG no dia 26 de janeiro de 2024.

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No fim de outubro do ano passado, a Justiça mandou soltar Welbert, que, até então, estava em prisão preventiva. Ele ficou custodiado na Penitenciária Francisco Sá, no Norte de Minas, até o início daquele mês, quando foi transferido para um hospital psiquiátrico.

 

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