Primeiro jardim de chuva do Barreiro é inaugurado
Espaço ajuda a reduzir o risco de enchentes, além de melhorar o paisagismo urbano. Construção teve apoio da Prefeitura de BH
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Moradores do Bairro Pongelupe, no Barreiro, promoveram neste sábado (20/9) a inauguração do primeiro jardim de chuva da regional. O equipamento público auxilia na captação, no armazenamento e na infiltração de água pluvial no solo - o que diminui o risco de enchentes. O projeto foi encabeçado por uma professora da região e contou com a participação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Jardins de chuva consistem em espaços com plantas colocadas estrategicamente para absorver e filtrar grande quantidade de água, atuando como uma “esponja” e reduzindo o volume que vai para os sistemas de drenagem.
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O jardim de chuva do Barreiro foi construído em frente à Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Solar Urucuia. O local foi escolhido após uma enquete feita com moradores da região, sendo que a comunidade será responsável por sua manutenção.
Desde 2024, a prefeitura promove o programa “Adote um Jardim de Chuva”: quem assume a manutenção de um dos espaços ganha desconto de 10% no IPTU, limitado a R$ 2 mil. Hoje, a cidade conta com 66 jardins de chuva, sendo que a expectativa é ter pelo menos 40 novos equipamentos instalados até o fim do ano que vem.
Além de ajudar na contenção de enchentes - quando implantados em grande quantidade -, os jardins de chuva contribuem para o paisagismo urbano e tornam o espaço mais agradável, explica o subsecretário de Zeladoria Urbana, Maurício Brandão. “Além disso, (os jardins de chuva) têm a função de filtrar poluentes, melhorando a qualidade da água e auxiliando o sistema de drenagem.”
Mobilização
O jardim de chuva do Barreiro nasceu pelas mãos da professora e revisora Mônica Ferreira, que entrou em contato com a PBH a fim de aprender técnicas para a construção dos equipamentos em áreas degradadas.
Foi criada a ideia de que a comunidade se organizasse em um mutirão para fazer o jardim de chuva se tornar realidade. Os moradores da região se mobilizaram no trabalho voluntário e ainda promoveram uma rifa beneficente para custear parte da implantação do equipamento.
"Amo jardinagem e a capacidade que essa atividade tem de transformar os espaços. O mesmo ocorre com a educação, que transforma vidas, tanto no aspecto econômico quanto na compreensão do mundo", relata Mônica.
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A PBH auxiliou na construção do espaço em uma ação conjunta de várias secretarias. O trabalho incluiu corte e remoção de parte do asfalto, escavação, execução de sarjeta e meio-fio, colocação de plantas específicas para jardins de chuva e instalação de bancos para os moradores e usuários da Emei.