O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, nessa quinta-feira (25/9), uma operação para combater uma associação criminosa especializada em fraudes em processos judiciais. O grupo tinha como objetivo levantar valores existentes em contas bancárias de pessoas que morreram, com o intuito de tentar extrair o dinheiro. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Sete Lagoas, na Região Central do estado.

Para descobrir as quantias nas contas bancárias, a organização criminosa mirava pessoas falecidas que tinham dívidas e executavam notas promissórias falsas. A associação visava o bloqueio das contas bancárias e a descoberta dos valores contidos. 

Denominada Pseudos II, a operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em atuação conjunta com a 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte. Além das prisões preventivas e das buscas e apreensões, foram cumpridas ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias e de bens dos alvos, de acordo com o MPMG. 

Antecedentes

A operação é decorrente da descoberta de uma execução de decisão ajuizada em desfavor de uma pessoa falecida, a qual advogados e o requerente tentaram subtrair, sem sucesso, o R$ 421 mil mantido em contas bancárias do executado. A tentativa foi percebida pelo juízo da 36ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte.

  

A primeira fase da Operação Pseudos ocorreu em maio deste ano em Belo Horizonte e Sete Lagoas. Na época, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, sendo três deles contra advogados suspeitos de envolvimento no esquema.

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