Mais um ponto de preparação e armazenamento de bebidas destiladas falsificadas foi desarticulado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Belo Horizonte, desta vez na região central da capital. A operação foi conduzida pela 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes nessa quinta-feira (16/10).

Durante a ação, os policiais apreenderam cerca de 15 mil garrafas vazias de marcas conhecidas, que eram usadas para envase clandestino de bebidas adulteradas. O local também foi interditado, e os agentes descobriram uma passagem secreta que dava acesso a uma segunda instalação oculta, onde parte da produção era mantida.

A Polícia Civil informa que detalhes da investigação e dos desdobramentos da operação serão apresentados nesta sexta-feira (17/10), em coletiva de imprensa com os delegados responsáveis pelo caso.

Outro caso recente

Na semana anterior, dois homens, de 43 e 54 anos, foram presos em flagrante em uma distribuidora no Barreiro, também em Belo Horizonte, durante uma operação da PCMG contra o comércio de bebidas adulteradas.

Segundo o delegado Túlio Leno, um dos detidos era proprietário do estabelecimento, enquanto o outro atuava na distribuição dos produtos falsificados em bares e comércios da região.

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No local, a Polícia Civil apreendeu cerca de 60 litros de líquido semelhante à cachaça armazenados em tonéis de madeira, além de 33 garrafas com rótulos falsificados de marcas conhecidas — idênticos aos encontrados em uma fábrica clandestina descoberta dois dias antes, também no Barreiro.

A PCMG informou que as investigações continuam e que novas prisões devem ocorrer nos próximos dias para desarticular toda a rede de falsificação e distribuição de bebidas em Belo Horizonte.

Cerca de 15 mil garrafas vazias de marcas conhecidas foram apreendidas na operação

PCMG/Divulgação

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