VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Jornalista tem a chave do carro roubada por ciclista em área nobre de BH

Vítima relatou ter sido alvo de machismo, uma vez que o homem se achou superior a ela, discutiu e depois fugiu com a chave do veículo no bolso

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A jornalista Ana Ester, de 58 anos, teve a chave do carro roubada por um ciclista na Avenida Afonso Pena, altura do número 3.328, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no final da tarde deste domingo (30/11). Ela alega que o incidente foi motivado por machismo, uma vez que ela e o suspeito discutiram e o homem usou um tom superior.

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Ana descreveu o agressor como um "cara grande, alto, branco” com aspecto de “playboy", que teria se aproveitado de sua condição de mulher, "frágil perante ele”, pois se considera uma pessoa magra, pequena e baixa, comparada a ele, além de estar com o pé machucado. Segundo a jornalista, o ciclista pegou a chave de seu carro e se recusou a devolvê-la.

A vítima conta que o homem estava subindo a avenida no sentido Mangabeiras, quando a situação inesperada aconteceu. Ela relatou, ainda, que ele disse que só devolveria o pertence caso ela apresentasse algum documento. Como ela se recusou, ele guardou a chave no bolso e foi embora.

“É uma loucura isso. Eu em frente ao meu carro, o cara pega a chave na minha cara, na tora, e fala que não vai me devolver. Na minha opinião, isso é uma violência à mulher. Ele fez isso por isso, porque ele se sente maior. Essa é a questão”, disse com indignação.

Um bombeiro que observou a situação, foi atrás do ciclista que, ao perceber a movimentação, fugiu no sentido Centro. O roubo ocorreu por volta das 17h30 e a jornalista desabafou que, além de ter sido roubada e alvo de machismo, ela ainda precisará desembolsar cerca de R$ 700 para fazer uma cópia da chave, já que não possui uma reserva.

A vítima disse que o filho acionou a polícia, mas até o momento da da publicação da matéria, nenhuma viatura havia comparecido para colher o seu depoimento. Ana informou que seu filho procurou os guardas municipais, que teriam dito que a polícia estava fazendo uma varredura. No entanto, um carro de polícia passou e não parou, mesmo após ser chamado.

"É uma situação muito absurda, porque na falta de policial, as próprias pessoas tentam resolver, porque elas ficam indignadas. A polícia não apareceu. Eu saí de lá por volta de 19h30, então fiquei duas horas lá sem atendimento, sendo que seria um atendimento simples", lamenta.

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A reportagem do Estado de Minas procurou a Polícia Militar (PM) e foi informada que, até a publicação da matéria, não havia sido acionada para o caso.

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