A família de Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos, vítima de um acidente de trânsito na Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ), passou por uma situação dramática ao preparar o sepultamento em Maceió (AL). O corpo que chegou para o velório não era o dela, mas sim o de Angélica de Oliveira, outra vítima da colisão.
Segundo os familiares, o erro teria ocorrido no Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, responsável pela liberação dos corpos.
Após o acidente, que deixou três mortos — Andréa, seu marido (policial reformado) e a motorista do outro carro, Angélica —, os corpos foram encaminhados ao IML. O irmão de Andréa, que viajou ao Rio para providenciar o traslado, disse que não pôde reconhecer o corpo, sendo informado de que a identificação já havia sido feita por exame de impressões digitais.
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O corpo chegou a Maceió no domingo (14) e foi levado para uma funerária. No momento da preparação para o velório, familiares constataram que se tratava de Angélica de Oliveira, não de Andréa.
O que acontece agora?
A família acionou a Polícia Civil de Alagoas, que confirmou a troca por meio de conferência das digitais. Em seguida, foi emitido um documento para notificar o IML de Angra dos Reis.
Entretanto, para que Andréa seja sepultada corretamente, será necessária a exumação do corpo enterrado no Rio de Janeiro, processo que depende de autorização judicial.
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O drama dos familiares
"Elas até têm alguns traços parecidos, mas de cara nós já identificamos que não se tratava da minha irmã", disse o irmão, Alexandre Bosco, ao g1.
Ele relatou que a família já registrou um boletim de ocorrência no Rio e entrou com pedido de exumação, mas o processo segue lento.
"Nós registramos também um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro e demos entrada na Justiça carioca com o pedido de exumação, mas o trâmite é complicado e ainda está se arrastando. O pedido já foi recebido por eles [Justiça do RJ], mas o processo está muito lento", lamentou.