Simões classifica se tornar conhecido pelo eleitor como seu maior desafio
Vice-governador de Minas Gerais mira eleições de 2026 e quer seguir exemplo de Anastasia para migrar da suplência para o cargo titular
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Siga noUma idosa está parada na porta da sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lagoa da Prata, Centro-Oeste de Minas. Ela percebe a chegada de um grupo, se dirige ao que parece ser o líder da comitiva e pergunta: “você é quem vai palestrar aqui hoje?” e recebe uma resposta afirmativa. Ela questiona a identidade do interlocutor, recebe como resposta “sou o vice-governador” e então replica: “de onde?”.
A história foi contada por Mateus Simões (Novo) nesta segunda-feira (23/6) durante um café da manhã com jornalistas. Com tom bem humorado, o vice-governador mineiro recordou o episódio para responder que considera se tornar conhecido do eleitorado mineiro seu maior desafio para concorrer ao Executivo Estadual em 2026.
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Durante a conversa com representantes da imprensa, Simões fez análises sobre a conjuntura eleitoral, planejou uma candidatura unificada à direita encabeçada por ele e que se tornar conhecido é também um desafio para o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a quem classificou como “meu maior adversário”.
Simões avalia que sai na frente na disputa contra Pacheco porque, apesar de ambos não serem reconhecidos pela maioria do eleitorado, a rejeição ao nome do senador é maior do que à do vice-governador.
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A inspiração de Simões é a campanha de 2010 liderada por Antônio Augusto Anastasia, então no PSDB. Na ocasião, ele ocupava o cargo de vice e começou o ano com menos de 10% das intenções de voto nas pesquisas e estava ofuscado pela figura de Aécio Neves (PSDB), governador reeleito. A comparação foi feita em relação ao cenário atual, com o estado sob a liderança de Romeu Zema (Novo).