SÃO PAULO

'Flopou': redes reagem ao ato de Bolsonaro na Avenida Paulista

Levantamento do Debate Político do Cebrap e da ONG More In Common estimou 12,4 mil pessoas no pico da manifestação

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A baixa concentração de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29/6), viralizou nas redes sociais. Pouco depois do fim do evento, às 16h30, o termo “flopou” ocupava os assuntos do momento no X (ex-twitter), com mais de 15 mil publicações.

Bolsonaro reuniu um público tímido no seu ato, se comparado com outras manifestações até mesmo depois de deixar a presidência da República. O Monitor do Debate Político do Cebrap e a ONG More In Common usaram imagens da multidão capturadas por drone para contar 12,4 mil pessoas no pico do ato, às 15h40. No ato de abril, no mesmo local, às instituições contaram 44,9 mil pessoas.

O vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT) disse que o “gado superou a vontade de passar vergonha”. “O ATO FLOPOU COM TUDO”, escreveu no seu perfil nas redes sociais.

A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS), classificou o ato como um “vexame histórico”. “Tanta câmera e drone… e esqueceram de levar os ‘patriotas’. Melhor nem espalhar muito pra não chatear os patriotas de zap”, disse.

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), vice-líder do governo Lula (PT) no Congresso, lembrou a presença de outras autoridades no evento. “O público do ato bolsonarista, hoje, na Avenida Paulista/SP, foi de 12 mil pessoas. E olha que lá estavam as principais figuras da direita brasileira, algumas delas às portas da cadeia”, comentou.

Além de políticos, outras figuras associadas à esquerda também ironizaram a baixa adesão dos bolsonaristas. O perfil Lázaro Rosa disse que as imagens acabam com a “narrativa da extrema direita”. “FLOPOU! Mas, segundo os bolsonaristas, tinham 2 milhões de pessoas na 'micareta golpista'”, disse.

O perfil Beta Bastos escreveu que não importava se a manifestação tinha “flopado ou não”, mas que assustava “saber que ainda há gente disposta a apoiar um projeto que ataca direitos”. “Isso sim deveria preocupar todo mundo. Mas acho que flopou”, escreveu.

À Folha de S. Paulo, o líder do PL no Congresso, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse que o fato do ato ser realizado no fim do mês prejudicou o quórum do evento. Ele também cita o jogo do Flamengo contra o Bayern de Munique, na Copa do Mundo de Clubes, como um dos motivos que podem ter desmotivado a militância.

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"Acho interessante quem fala que está mais esvaziado. Realmente, é o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber. Mas faço um desafio à esquerda de colocar nas ruas um terço da quantidade de gente que nós colocamos", disse.

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