SÃO PAULO

Após chamar apoiadores de malucos, Bolsonaro culpa a esquerda pelo 8/1

Ex-presidente voltou a relativizar os ataques aos Três Poderes em 2023 e disse que está sendo processado por uma "fumaça de golpe"

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a insinuar que os ataques aos Três Poderes no 8 de janeiro de 2023 foram “orquestrados” pela esquerda. A fala foi durante discurso na manifestação convocada por ele na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29/6). A declaração ocorreu após o Bolsonaro chamar os apoiadores que pediram intervenção militar de “malucos isolados” durante o interrogatório do julgamento da suposta tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O movimento mais do que claro foi orquestrado pela esquerda. Lula não estava em Brasília, no dia anterior ele foi para Araraquara (SP) porque sabia o que ia acontecer. Tanto é que as imagens de quase 200 câmaras sumiram. Tudo foi quebrado antes daquelas pessoas que estavam no acampamento chegarem”, disse Bolsonaro.

O presidente Lula havia ido para Araraquara, no interior de São Paulo, para acompanhar as ações de mitigação da chuva. A cidade sofria com tempestades, na época, uma cratera chegou a se abrir em uma das principais avenidas e matar seis pessoas da mesma família. Não há provas nem indícios de que o 8 de janeiro tenha sido planejado pelo próprio governo.

Bolsonaro sugere que está sendo perseguido no julgamento do STF e disse que é processado por uma “fumaça de golpe”. Ele também pediu anistia aos condenados pelo Supremo, afirmando que a medida é um “remédio” previsto na Constituição e o “caminho da pacificação”.

“Golpe de Estado com idosos, mulheres, mães com bandeiras nas costas, com a pipa embaixo do braço. Golpe se dá com as Forças Armadas, com armamento, núcleo financeiro, núcleo político, com apoio de instituições, inclusive fora do Brasil. Que golpe é esse, meu Deus do céu?”, indagou.

O ato do ex-presidente contou com a presença de dezenas de autoridades como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Também estiveram no trio elétrico deputados e senadores do seu campo, porém, os discursos foram limitados ao círculo mais próximo do ex-presidente.

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