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Bolsonaristas sobem o tom contra Pacheco após discurso em Minas

Ex-presidente do Senado é alvo de críticas da ala bolsonarista após aceno a Lula e críticas ao governo anterior

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Após dividir o palco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em evento no Vale do Jequitinhonha, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se tornou alvo de ataques de influenciadores bolsonaristas nas redes sociais. As críticas foram impulsionadas pelo tom do discurso do ex-presidente do Senado, que agradeceu os investimentos federais em Minas Gerais, sinalizou apoio à reeleição de Lula e fez uma crítica indireta ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os mais duros, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que Pacheco “rasgou a máscara e mostrou a carranca petista”. Já o advogado e influenciador Leandro Ruschel escreveu que o senador “posava de moderado, mas é apenas mais um extremista alinhado à esquerda”. Segundo ele, Pacheco foi “um dos principais responsáveis pela destruição do Brasil enquanto presidia o Senado”.

A fala de Pacheco ocorreu durante cerimônia do governo federal em Minas Novas, na última quinta-feira (25). No evento, ele afirmou que Lula será “ainda mais importante no seu próximo mandato” e elogiou a atuação do governo federal na solução de impasses que se arrastavam no estado, como o acordo da dívida mineira, os repasses a Mariana e obras de infraestrutura. “Essas soluções não aconteceram por quatro anos”, disse, em alusão ao período em que Bolsonaro ocupou a Presidência.

O discurso foi interpretado por interlocutores como o gesto mais claro até agora de que Pacheco deve disputar o governo de Minas em 2026, com apoio do PT. O movimento acendeu o alerta entre conservadores que, até então, tratavam o senador com ambiguidade, mas agora ampliam o tom de críticas.

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Em nota enviada ao EM, Pacheco afirma: "Convivo com este tom agressivo da extrema direita desde antes de ser presidente do Senado. Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil. Sobre minha fala recente, na qual fiz a defesa da democracia e externei meu repúdio a tentativa de golpe, entendo que essa postura deveria ser obrigação de todos, esquerda, centro e direita."

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