O ex-presidente Jair Bolsonaro visitou o gabinete do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, em meio as tensões pela ameaça do presidente Donald Trump de aplicar taxas ao Brasil caso a Justiça não pare de julgar o parlamentar - (crédito: Mateus Bonomi / AFP)
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As redes sociais estão agitadas nesta sexta-feira (18/7), com a Polícia Federal cumprindo mandados de busca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e inclui medidas restritivas, além de buscas em endereços ligados ao Partido Liberal, legenda do ex-presidente.
Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Também há uma restrição para ele ficar em casa das 19h às 7h e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.
Os mandados foram cumpridos na casa dele e na sede do PL. Com isso, o nome de Bolsonaro já está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. A reação foi imediata por parte de usuários contrários ao ex-presidente. Memes, trocadilhos e frases de celebração tomaram conta do X , Instagram e TikTok.
“Cadê minha cerveja? Cadê meus fogos? Achei”, escreveu um perfil. “Trump, pode agendar a visita íntima já”, ironizou. “Se isso for um sonho, por favor não me acorde”, escreveu um terceiro. Veja mais posts:
Outro objetivo é implantar o Pix Garantido, para parcelamento de compras como ocorre com os cartões de crédito.
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Uma das próximas metas é o Pix Internacional, de forma abrangente. Por enquanto, alguns países já aceitam, mas em alguns estabelecimentos. Portugal, por exemplo. Mas há alguma resistência, com críticas de portugueses a uma "brasileirização" dos pagamentos.
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Em junho de 2025, o Banco Central lançou o Pix Automático, para pagamento de contas recorrentes como luz, água e gás. Também vale para quem paga mensalidades de escola, academia, serviços de streaming, por exemplo.
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Em fevereiro de 2025, algumas instituições passaram a disponibilizar o Pix por aproximação, assim como ocorre com certos cartões de crédito. O cliente aproxima o celular da máquina do lojista.
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E o Brasil segue aperfeiçoando o Pix, lançando mão de novidades. Em outubro de 2024, foi criado o Pix Agendado Recorrente, em que a pessoa pode agendar pagamentos de mesmo valor para cair na conta de alguém sempre no mesmo dia de cada mês. É como o conhecido débito em conta. Só que é transferência.
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Segundo reportagem do G1 em 16 de julho de 2025, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, declarou em novembro de 2024 que o paÃs estava perto de ter a população adulta inteira usando a ferramenta. Na ocasião, o Pix completou 4 anos.
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E curiosamente, o Pix ficou tão popular que até camelôs, barraqueiros, vendedores de balas em ônibus , anunciam que aceitam pagamento por Pix.
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O Pix conquistou a confiança das pessoas e se destaca pela praticidade e pela agilidade. Pequenos comerciantes também adotaram o sistema. Não apenas os grandes.
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Em número de movimentações, também houve um grande aumento, com um total de 63,5 bilhões de transações em 2024, contra 41,68 bilhões em 2023.
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Esse montante representou um aumento de 54,6% no valor total das transferências por Pix feitas em 2023. Q expressão "faz um pix" se consolidou.
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Em 2024, o sistema bateu recorde de volume transferido, somando um total de 26,46 trilhões de reais.
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O Pix foi lançado em novembro de 2020, no auge da pandemia da Covid-19. E fez sucesso de forma rápida.
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Nos Estados Unidos, o Federal Reserve, que equivale ao Banco Central , tem um sistema de FedNow que permite a transferência de recursos entre instituições financeiras, mas pode cobrar dos participantes pela transação.
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Há quem veja no Pix , que é gratuito, uma ameaça às bandeiras de cartão de crédito e aos bancos que cobram por pagamentos.
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Embora não cite nominalmente o Pix, o documento faz claramente uma referência ao sistema instantâneo de pagamentos e transferências.
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O governo americano, do presidente Donald Trump, determinou uma investigação sobre o Pix brasileiro, sob alegação de que o sistema instantâneo de pagamentos e transferências pode configurar uma "prática desleal".
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Já os apoiadores do ex-presidente questionam a operação. "O julgamento nem acabou e já condenaram o homem antes! Justiça? Que justiça?? E o povo vai acordar quando???", escreveu um perfil. Entre os bolsonaristas, há muitas críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. "Moraes proibiu Bolsonaro de falar com os próprios filhos, já que estes também são investigados... Carlos sempre está ao lado do pai. Isso sim é tortura", postou um internauta. "Bolsonaro já é um preso político", garantiu um terceiro.