O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), defendeu Jair Bolsonaro (PL), após decisão da Justiça que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições ao ex-presidente, alvo de operação da Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (18/7).
Em coletiva de imprensa na Cidade Administrativa para apresentar o Programa de Saneamento do Novo Acordo de Mariana, Simões reiterou uma postagem comentando uma preocupação pessoal sobre o rumo da Justiça no Brasil.
"Tenho muita preocupação com a garantia da liberdade de expressão e do que é uma decisão justa. A decisão que determina que um presidente, ainda não condenado, seja proibido de se manifestar em redes sociais, de falar com um de seus filhos e monitorado por tornozeleira eletrônica me faz perguntar quais os próximos passos dessa Justiça", afirmou.
Foram cumpridos mandados de busca na residência do ex-presidente em Brasília e na sede nacional do Partido Liberal.
Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Também há uma restrição para ele ficar em casa das 19h às 7h. O ex-presidente ainda foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas) e outros réus e investigados pelo Supremo.
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Jair Bolsonaro e seu filho e deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) são investigados por tentar provocar sanções econômicas dos Estados Unidos contra o Brasil.
Segundo o documento, Eduardo teria atuado diretamente junto a autoridades norte-americanas para obter punições contra membros do Supremo, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, alegando que ele e seu pai seriam vítimas de perseguição política. Entre as sanções defendidas pelo parlamentar estavam a cassação de vistos, bloqueio de bens e restrições comerciais.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata