GUERRA TARIFÁRIA

Lula sobre ligar para Trump: 'Não vou me humilhar'

Presidente Lula afirmou que só irá telefonar para o americano caso acredite que ele esteja disposto a dialogar e tratar das tarifas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (6/8) que só ligará para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se achar que terá diálogo, mas que não vai se humilhar e apontou que as tarifas devem ser discutidas entre os países membros do Brics, grupo que conta com Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul, todos que vêm tendo uma relação econômica complicada com o americano.

“Pode ter certeza de uma coisa: o dia que a minha intuição me disser que o Trump está disposto a conversar, eu não terei dúvida de ligar para ele. Mas hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, disse o petista em entrevista à Reuters.

Recentemente, Trump afirmou que estava disposto a conversar com Lula por telefone quando ele quisesse. A sinalização foi vista com receio, já que essas negociações normalmente são costuradas anteriormente por representantes dos dois países, para que a ligação apenas formalize o acordo.

O governo brasileiro alegou que os americanos não vinham fazendo sinalizações para o diálogo, já que as tentativas de contato não eram respondidas de forma satisfatória. Contudo, no início deste mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que tem encontros com o secretário de Tesouro americano.

A relação diplomática entre os dois países vem passando por um dos períodos mais conturbados, o que Lula afirma ser responsabilidade da condução econômica de Trump.

“Vamos colocar as coisas do jeito que elas aconteceram. O presidente Trump, categoricamente e publicamente, é contra o multilateralismo. Ele prefere o unilateralismo. Prefere negociar país com país, em vez de negociar por meio da OMC [Organização Mundial do Comércio]”, afirmou.

As tarifas de 50% aplicadas a diversos produtos brasileiros que sejam importados para os Estados Unidos, que começam a valer nesta quarta, foram alvo de uma queixa do governo brasileiro a OMC.

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As retaliações aos produtos americanos não devem ser adotadas pelo petista, apesar da possibilidade estar prevista na legislação brasileira.

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