Zema sobre ser conhecido no Brasil: ‘Acredito na gestão de chão de fábrica’
Governador mineiro aposta em percorrer o Brasil para se tornar conhecido durante campanha presidencial de 2026
compartilhe
Siga noGovernador de Minas Gerais em seu segundo mandato, Romeu Zema (Novo) lançou em São Paulo, neste sábado (16/8), sua pré-candidatura à Presidência da República. Em entrevista coletiva durante o evento, ao ser questionado sobre o desafio de se tornar nacionalmente conhecido, o mineiro demonstrou confiança em repetir as estratégias de campanha nos dois pleitos em que saiu vitorioso no estado e colocar o ‘pé na estrada’.
“Meu maior desafio foi em 2018, quando ninguém me conhecia nem na minha cidade, muito menos no estado de Minas. E eu acredito em trabalho, em 2018 eu dirigi 70 mil quilômetros na minha pré-campanha e campanha. E agora eu vou ter esse grande desafio que é percorrer o Brasil. E, para mim, que já abri lojas na minha carreira no setor privado em 470 cidades diferentes, estar na estrada convivendo com outras regiões é a coisa mais comum do mundo. Eu sou quase que um caixeiro-viajante que fica longe de casa e um Brasil desse tamanho precisa de um presidente assim”, disse o governador.
Leia Mais
Zema foi eleito pela primeira vez em 2018 após se lançar na disputa como um azarão contra o ex-governador Antônio Augusto Anastasia (então no PSDB) e o incumbente Fernando Pimentel (PT). Até então, ele não havia participado da política institucional em nenhuma função e fez sua campanha apostando na imagem de outsider.
O mineiro complementou sua fala sobre a estratégia para se tornar conhecido afirmando ter visitado municípios mineiros que não recebiam governadores há décadas. De acordo com Zema, em seus dois mandatos, ele já passou por quase metade das 853 cidades do estado e espera levar para a campanha nacional o que chamou de ‘política de chão de fábrica’.
“Já fui em 415 cidades. Quando eu pergunto aos prefeitos qual foi o último governador que passou por lá, muitas vezes eu escuto: 'Nunca um governador pôs o pé aqui'. Ou então fala: 'O último governador que teve aqui foi o Francelino Pereira’, que já tem 45 anos, ou ‘foi o Magalhães Pinto', que tem 60 anos. Até já escutei, 'foi o Juscelino Kubitschek', que já tem 75 anos. Me parece que governar Minas se transformou em ficar dentro de um castelo, dentro de um palácio, perdendo totalmente o contato com a realidade. E eu acredito é nessa gestão chão de fábrica. É o que eu fiz a minha vida toda, é o que deu certo na minha empresa e é o que deu certo em Minas e é o que vai dar certo no Brasil também”, concluiu.