O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse nesta sexta-feira (8/8) que o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está “decidido a matar” o seu pai.
“O “guardião” da Constituição tornou-se seu coveiro. Após a tentativa de assassinato cometida por antigo filiado de partido aliado ao PT (PSOL), Bolsonaro sobreviveu a sete cirurgias de emergência - e, desde então, é vítima de uma perseguição homeopática e calculada para destruí-lo física e psicologicamente, junto com seus aliados e o povo que ousa não se submeter”, disse o vereador em referência a facada sofrida por Bolsonaro em 2018.
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Carlos Bolsonaro ainda reforçou a narrativa de que Moraes esteja violando direitos humanos, propagada pelos bolsonaristas desde que os primeiros envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 foram condenados. As supostas violações também foram citadas pelo presidente Donald Trump ao justificar as tarifas de 50% impostas sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, e na sanção da Lei Magnitsky.
O vereador também disse que investigações importantes como os desvios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), foram “esquecidos por quem deveria investigar”. “Tudo para sustentar uma perseguição implacável contra quem não reza a cartilha da “organização”, disse.
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O filho do ex-presidente ainda associou o momento do país ao “enredo” que “destruiu a Venezuela”, e afirmou que não há como “convencer militantes hipnotizados” por Paulo Freire. Ele questiona também as tarifas de 70% impostas por Nicolás Maduro ao Brasil, mas prontamente revogadas pelo país vizinho.
“Não por acaso, os ditadores aliados de Lula - que Alexandre de Moraes proibiu de serem citados na campanha de 2022 - seguem blindados pelo sistema. O circo segue na várzea da “democracia” dos inconsequentes. Mas isso vai acabar”, completou.