DIVERGÊNCIAS

Governo Zema revoga permissão a eventos privados no Palácio da Liberdade

Portaria da semana passada permitia a locação de diversos espaços do prédio que já foi sede do governo estadual

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O governo Romeu Zema (Novo) revogou, nessa terça-feira (23/9), a medida que permitia o aluguel do Palácio da Liberdade para eventos particulares. No mesmo dia, ex-governadores de PT e PSDB se reuniram para se manifestarem contra locações do edifício.

Conforme divulgado com exclusividade pelo Estado de Minas, uma portaria publicada no Diário Oficial de Minas Gerais na sexta-feira (19) permitia a realização de eventos privados em diversos espaços do Palácio da Liberdade.

Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, foi quem assinou tanto o texto que autorizava o uso do edifício, como a portaria com a revogação.

Carta de ex-governadores

Eduardo Azeredo (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Antonio Anastasia (sem partido) e Fernando Pimentel (PT), todos os ex-governadores de Minas Gerais que estão vivos, divulgaram carta criticando a proposta sobre o Palácio da Liberdade.

“Certamente, no Brasil, entre tantas sedes de governos estaduais, nenhuma delas representa valores tão arraigados de tradição, cultura e identidade cívica quanto o nosso Palácio da Liberdade”, diz o texto.

Ex-sede do governo de Minas, o prédio é um bem tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado. O Palácio da Liberdade foi inaugurado em 1897 e está localizado na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Os ex-governadores se disseram surpreendidos com a locação do edifício para eventos particulares sem “qualquer traço de interesse público”, como casamentos, aniversários e coquetéis de empresas.

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A carta ainda afirma que a política seria uma “banalização” do prédio: “Em outras palavras, na prática, assistiremos à privatização do uso do Palácio, na contramão do simbolismo adquirido pela edificação ao longo da história”.

A reportagem procurou a assessoria do governo de Minas Gerais para um posicionamento sobre a carta, mas, até a publicação deste texto, não obteve resposta.

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