Com a inauguração do novo centro de treinamento em cirurgia robótica do Inca no Rio de Janeiro inaugurado na última segunda-feira (17/11) – o primeiro do SUS – e a expansão da tecnologia em hospitais públicos e particulares de alta complexidade, a cirurgia robótica oncológica vem se consolidando como uma das principais inovações no tratamento de tumores no Brasil.
A técnica, que pode ampliar em até dez vezes o campo de visão do cirurgião e reduzir traumas operatórios, ganha espaço por oferecer menos dor, menor risco de complicações e recuperação mais rápida aos pacientes.
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-É uma revolução na oncologia cirúrgica. "O robô permite movimentos milimétricos, visão ampliada e intervenções mais precisas, o que impacta diretamente no resultado e na qualidade de vida do paciente" comenta o cirurgião oncológico da Oncologia D’Or, Felipe Conde, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).
A cirurgia robótica já é utilizada há mais de uma década no país, mas vive agora um novo momento. Apenas o Inca realizou mais de duas mil cirurgias robóticas desde 2012 em diversas especialidades. No setor privado, onde a técnica se desenvolveu de forma mais acelerada, os avanços incluem novos consoles, simuladores e protocolos que aumentam a segurança e a precisão dos procedimentos.
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Atualmente, os principais benefícios clínicos observados na cirurgia robótica incluem:
- Redução da recidiva em câncer do intestino, principalmente do reto
- Menor tempo de internação
- Menos perda sanguínea
- Menor risco de infecção
- Retorno mais rápido às atividades
Além disso, hospitais públicos e privados vêm implementando programas de treinamento contínuo – uma demanda crescente, diante da expansão do uso do robô no Brasil e da necessidade de profissionais certificados.
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