unidos pela arte

Rosewood São Paulo tem interesse no Clara Arte, em Inhotim

Hotel paulista vê no resort, dentro do maior museu a céu aberto da América Latina, uma parceria estratégica

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O que une dois resorts, apesar de suas diferenças geográficas e estilísticas, é a convicção de que o bom gosto não se resume à opulência, mas à curadoria intencional da experiência humana. No primeiro, a arte urbana de São Paulo ganha camadas de sofisticação global; no segundo, o contemporâneo de Inhotim se entrelaça à tranquilidade rural de Minas. Ambos valorizam os artistas locais  e promovem uma economia criativa que vai além do turismo.


Em um mundo acelerado, eles nos lembram que o verdadeiro luxo é o tempo para apreciar: uma serigrafia vibrante em um corredor paulistano ou um pavilhão sussurrando segredos botânicos em Brumadinho. Para quem busca não apenas dormir, mas sonhar acordado, esses destinos são imperdíveis. O Rosewood São Paulo, com sua fusão de história e modernidade, e o Clara Arte, com sua imersão na natureza e no contemporâneo, demonstram como o luxo pode ser uma celebração da criatividade brasileira – e, por extensão, de nossa identidade cultural.

No Rosewood São Paulo, inaugurado em 2022 no revitalizado complexo Cidade Matarazzo, a arte não é um adorno periférico, mas o fio condutor de toda a experiência. Projetado pelo arquiteto francês Jean Nouvel – com sua icônica torre-jardim vertical que evoca a exuberância da Mata Atlântica – e com interiores assinados por Philippe Starck, o hotel abriga uma coleção permanente de mais de 450 obras de artistas e artesãos brasileiros. Não é só um hotel; é um museu vivo, onde a sofisticação eleva o cotidiano a uma narrativa artística. Nesta semana, o icônico hotel na capital paulista recebeu três estrelas (ou chaves) do Guia Michelin.

Já o Clara Arte, aberto em dezembro de 2024 como a terceira unidade do Grupo Clara Resorts, representa o luxo em sua forma mais orgânica e imersiva. Localizado a meros passos do pavilhão de Tunga no Inhotim – o maior museu a céu aberto da América Latina –, o resort é uma extensão natural do instituto, com 46 bangalôs iniciais inspirados no modernismo brasileiro.

Explorar o local é uma serenidade que convida à contemplação: os bangalôs, com varandas que se abrem para os jardins botânicos de 140 hectares, integram-se ao bioma do Cerrado e da Mata Atlântica, como se o hóspede fosse parte de uma obra de arte em si. O diferencial? Acesso exclusivo ao Inhotim às segundas e terças-feiras, com visitas guiadas intimistas que permitem "degustar" as 500 obras expostas sem a correria de multidões. 

Parcerias


No final de agosto, visitei o Rosewood São Paulo e conversei com Sílvio Araújo, diretor de marketing do Rosewood. Sentado em uma cadeira do restaurante Le Jardin, o executivo tomava o café da manhã enquanto apreciava a vista da mata atlântica - um oásis verde no coração do bairro Bela Vista. Naquela conversa matinal, Silvio enfatizou a integração de arte, arquitetura e cultura no projeto do hotel.

Silvio Araújo se mostrou um entusiasta do Inhotim e quanto o museu mineiro é referência de arte do Brasil e no mundo: “visitei Inhotim algumas vezes e sempre me surpreendi com a integração das obras de arte, com tantos nomes renomados, com a natureza ao redor. Um lugar incrível, que sempre indico aos amigos e clientes. Temos um interesse enorme em ter o Clara Arte em nosso cardápio de experiências. Queremos montar uma parceria que possamos indicar aos clientes daqui do Rosewood. Para aquele hóspede que vem de Dubai, Nova Iorque ou Pequim, terá nosso aval para desfrutar outros destinos lindos no Brasil, como o Inhotim, em Minas. 


Explorando o Brasil


Silvio Araújo explica como funciona as parcerias com outros hotéis de luxo pelo Brasil. “Sabemos que hóspedes que visitam o Rosewood, na sua maioria, vem à cidade de São Paulo a negócios. Ele fica aqui até três dias e voltam aos seus destinos. Queremos que o nosso hotel seja um hub de experiências. Depois de passar por São Paulo, ele poderá conhecer outros lugares incríveis no Brasil e se hospedar em refúgios como o Oiá, nos Lençois Maranhenses; mergulhar nas águas cristalinas de Itacaré, e sentir o prazer de ficar no Barracuda e mais, sentir a força da Amazônia, ao visitar o Anavilhanas Jungle Lodge. Quem sabe o Claro Arte será o próximo?”

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O que pensa o Clara Arte?


Procuramos a Taiza Krueder, CEO da Clara Resorts, para saber da proposta e se era interessante para o grupo hoteleiro. Depois de retornar de uma viagem pela Ásia, a executiva respondeu: “Até o momento não recebemos nenhum contato ou proposta sobre esse tema. O Clara Resorts mantém um diálogo aberto com diferentes players do setor de hospitalidade e turismo de luxo, mas neste momento não há qualquer negociação em andamento com o Rosewood São Paulo.”

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