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Vaiv�m no tabuleiro eleitoral: qual � a via?

At� as conven��es essas emo��es que rimam com trai��es ser�o como sismos subterr�neos na busca de ajuste na superf�cie, em que tra�dos e traidores se misturam


20/04/2022 04:00

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Urna eleitoral: chapas ainda s�o inc�gnita na corrida presidencial (foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE - 13/2/21 )

A �nica presidenci�vel, senadora Simone Tebet, vinha aparecendo no autodenominado centro democr�tico como cabe�a de chapa, a ser anunciada em 18 de maio pelos presidentes do MDB, PSDB e Uni�o Brasil. O vice seria – e n�o vamos fingir ingenuidade – Eduardo Leite, indicado pela dire��o tucana, deixando Jo�o D�ria de lado. Agora, a senadora diz que n�o aceitaria ser vice, pois seria uma desconsidera��o com as mulheres, que s�o mais da metade do eleitorado. Sua luz amarela j� piscava, quando soube do jantar em Bras�lia entre Lula e senadores do MDB. Agora ela acende a luz vermelha, sentindo o rumor da troca: Leite presidente e Tebet vice. Ou ser� que Leite deixou o governo do Rio Grande do Sul apenas para ser vice?
 
Semana passada, o presidente do PSDB falava em Leite como vice, mas deveria ser apenas um movimento de descarte de D�ria, para depois avan�ar mais um degrau. Atento, ao ver Paulinho da For�a recuar seu Solidariedade ap�s receber vaias de sindicalistas sem que Lula o defendesse, Eduardo Leite tentou atrair Paulinho, que havia recusado convite de Ciro Nogueira para apoiar Bolsonaro. Tudo que conseguiu foi mostrar um A�cio irreconhec�vel na foto. E Paulinho, valorizado, horas depois apareceu abra�ado com Lula e Gleisi Hoffmann.
 
At� as conven��es, no final de julho e in�cio de agosto, essas emo��es, que rimam com trai��es, ser�o como sismos subterr�neos na busca de ajuste na superf�cie, em que tra�dos e traidores se misturam. Moro, que come�ou como o �cone de terceira via, para se sobrepor a Lula e Bolsonaro, j� est� descartado. Saiu do Podemos, foi para o Uni�o Brasil, onde foi trocado por Luciano Bivar, que parece estar guardando a cadeira para Leite sentar. Do alto de sua autoavalia��o, Moro n�o aceita a humilha��o de ser candidato a deputado federal. Mas, quem diria, ontem acabou anunciado como apresentador de um curso anticorrup��o chamado de O Sistema.
 
O PT, o PV e o PC do B rec�m-registraram o estatuto comum para uma federa��o que deveria ter tamb�m o PSB de Alckmim, o neocompanheiro e vice de Lula. Mas ocorre que o PSB tem Marcio Fran�a, concorrente de Fernando Haddad, do PT, ao governo de S�o Paulo. A�, estranhamente, n�o fecha federa��o com o partido do vice de Lula. Ali�s, como Lula vai resolver S�o Paulo, o maior col�gio eleitoral do pa�s? O ex-presidente tem feito declara��es que parecem ter a inten��o de inviabilizar sua candidatura. Se indisp�e com religi�es, militares, deputados federais, os CACs, a classe m�dia, os propriet�rios. Nem tudo est� un�nime no partido, onde rumores circulam sobre uma desist�ncia dele em favor de Haddad, para aliviar o PSB de Fran�a em S�o Paulo e poder casar tranquilo no m�s das noivas, como ele anunciou.
 
S�o tempos que devem preocupar as pesquisas, que agora mostram o eleitor como um pusil�nime, que ora est� com Lula e depois vai para Bolsonaro. O presidente Bolsonaro, com experi�ncia de 30 anos de Legislativo, n�o mexeu no governo agora que ministros sa�ram para ser candidatos. V�o ficando os substitutos t�cnicos, para n�o criar problemas. Ele deixou Luciano Bivar com o PSL para ocupar ACM Neto. Foi para o PL, que virou a maior bancada na C�mara; n�o formou federa��o para n�o engessar seus apoiadores nos estados, escolheu Tarc�sio para S�o Paulo e est� entre os poucos que neste turbilh�o eleitoral sabem qual � a via.

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