
Em seu discurso de posse, Lula afirmou que n�o carrega �nimo de revanche. Logo em seguida se desmentiu. N�o fez um �nico agradecimento pela heran�a bendita que recebeu nas contas p�blicas, na infla��o menor que Estados Unidos e Alemanha, no crescimento excepcional em anos dif�ceis, nas reservas externas. No enxugamento da m�quina estatal obviamente n�o haveria agradecimento, porque o que promoveu � um incha�o do estado com 37 minist�rios e o cancelamento de oito planos de privatiza��es. Desmente a aus�ncia de �nimo de revanche a revoga��o de decretos do governo anterior e at� a amea�a, no discurso, que alguns poderiam interpretar como dirigida a si pr�prio: “Quem errou, responder� por seus erros”. Em seguida um partido da alian�a com Lula, o PSOL, entrou no Supremo pedindo a quebra de sigilo e pris�o do ex-presidente.