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Estado de Minas ONCOLOGIA

Gr�vidas, produtos qu�micos e c�ncer

"A melamina foi reconhecida como um t�xico para os rins ap�s relatos de intoxica��o por f�rmula infantil e alimentos para animais de estima��o"


25/09/2022 04:00 - atualizado 11/11/2022 16:49

Ilustração

 
As gr�vidas s�o frequentemente expostas a produtos qu�micos comumente encontrados em produtos dom�sticos, mostrou estudo recente. Os dados obtidos tamb�m revelaram disparidades raciais e �tnicas e fornecem implica��es importantes na sa�de p�blica e em eventuais pol�ticas para a redu��o dessa exposi��o.
 
O estudo foi conduzido por Giehae Choi, MPH, Ph.D, p�s-doutorando na Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e colaboradores, e publicado na prestigiada revista cient�fica Chemosphere. Os autores detectaram �cido cian�rico, melamina e nove aminas arom�ticas em mais de 50% das amostras de urina dos participantes e uma combina��o de �cido cian�rico e melamina em ainda mais amostras. Esses produtos qu�micos s�o motivo de s�ria preocupa��o devido �s suas liga��es com c�ncer e toxicidade no desenvolvimento, mas n�o s�o monitorados rotineiramente nos Estados Unidos, onde o estudo foi conduzido.
 
As aminas arom�ticas s�o comumente encontradas na fuma�a do tabaco, escapamento de diesel, tinta, tinta de tatuagem, tintura de cabelo e r�mel, de acordo com o comunicado.  O �cido cian�rico � usado como solvente de limpeza em piscinas, estabilizador de pl�stico e desinfetante, enquanto a melamina � comumente encontrada em pisos, pl�sticos, lou�as e pesticidas.
 
Os perigos da contamina��o por melamina est�o bem documentados.  Foi reconhecido como um t�xico para os rins ap�s relatos de intoxica��o por f�rmula infantil e alimentos para animais de estima��o em 2004, 2007 e 2008, o que levou a v�rias mortes, de acordo com os coment�rios do estudo.
 
Como muitos desses compostos com exposi��es generalizadas tamb�m t�m toxicidade conhecida, os pesquisadores escreveram que h� uma “necessidade cr�tica de identificar abordagens de interven��o, al�m de monitorar exposi��es e efeitos � sa�de na popula��o”.  Estar exposto durante o per�odo pr�-natal, escreveram, poderia “aumentar o risco de efeitos no desenvolvimento das crian�as devido a per�odos �nicos ou elevados de suscetibilidade de desenvolvimento e o potencial de transfer�ncia materno-fetal atrav�s da placenta e do leite materno”.
 
Os pesquisadores usaram novos m�todos para medir 45 produtos qu�micos que est�o associados a riscos � sa�de.  Eles usaram amostras de urina de “um grupo pequeno, mas diversificado”, de 171 mulheres de Porto Rico, Nova York, New Hampshire, Ge�rgia, Illinois e Calif�rnia, de acordo com o comunicado.  Dos participantes, cerca de 40% eram hisp�nicos, 34% eram brancos, 20% eram negros e 4% eram asi�ticos.
 
 O estudo revelou que todas as amostras, exceto uma, tinham concentra��es detect�veis de �cido cian�rico e melamina, uma descoberta que incomodou os pesquisadores por causa dos potenciais efeitos nos rins.
 
A detec��o onipresente de melamina e �cido cian�rico em nossa popula��o gr�vida � preocupante, j� que toxicidades renais foram relatadas em diferentes n�veis de exposi��o e existem potenciais efeitos no desenvolvimento. Efeitos renais, variando de urolit�ase sintom�tica ou assintom�tica a insufici�ncia renal aguda e obstru��o do trato urin�rio, foram observados em crian�as com hist�rias cr�nicas de consumo de f�rmula contaminada com melamina.
 
Ao estimar os n�veis de exposi��o e explorar seus preditores sociodemogr�ficos, os pesquisadores determinaram que, mesmo ap�s o ajuste para outras vari�veis, os n�veis de exposi��o qu�mica variaram por ra�a e etnia.
 
Por exemplo, quatro tipos de aminas arom�ticas foram encontrados em quase todos os participantes, embora n�veis mais altos tenham sido associados aos hisp�nicos, negros ou expostos � fuma�a do tabaco. Em compara��o com mulheres brancas, os pesquisadores notaram que a exposi��o � 3,4-dicloroanilina foi muito maior – mais de 100% – entre negros (136% de diferen�a) e hisp�nicas (149% de diferen�a).
 
Os pesquisadores conclu�ram que � necess�rio estudo de acompanhamento maior para melhor  se caracterizarem  as exposi��es nos EUA durante um per�odo cr�tico de desenvolvimento e avaliar ainda mais os preditores influentes e as diferen�as demogr�ficas que caracterizamos neste estudo inicial.

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