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Como ser� a comemora��o natalina?

Dif�cil fugir da data mais agrad�vel para reunir a fam�lia, mas tend�ncia � que as comemora��es sejam realizadas com mais comedimento


01/12/2020 04:00

Simbologia do Natal permanece, apesar destes tempos difíceis por causa da pandemia(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Simbologia do Natal permanece, apesar destes tempos dif�ceis por causa da pandemia (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Chegamos ao fim do ano com todas as dificuldades que essa pandemia desesperada nos reserva, e mais uma: como ser� a comemora��o natalina? Dif�cil fugir da data mais agrad�vel para reunir a fam�lia. Que, para seguir o que anda acontecendo por todos os lados, est� cheia de dificuldades. De uma maneira geral, at� hoje sumiram os pontos de venda os produtos mais comuns � �poca, como as castanhas portuguesas e as nozes. 

Nos supermercados, as nozes s� s�o encontradas naquelas caixinhas de pl�stico, descascadas e a um custo desanimador. Sumiram por dificuldade de importa��o ou pela alta de pre�o? N�o consigo entender e estou custando a montar meu card�pio de fim de ano. Outro lance dif�cil � conseguir esquematizar o n�mero de presen�as. Quem pode e quem n�o pode aparecer? O bom senso recomenda poucas pessoas, locais abertos, muita ventila��o e at� uso de ventiladores para refor�ar a mudan�a do ar dos ambientes.

Pelo meu parco entendimento das coisas, a tend�ncia � que as comemora��es sejam realizadas com mais comedimento e menor complica��o. Mas o que se viu na �ltima black friday vai valer para qualquer situa��o. As ruas estavam lotadas, parece que todas as pessoas resolveram sair de casa para fazer compras, mesmo levando em considera��o aquela cautela recomendada pelo bom senso: os pre�os ser�o realmente menores? No geral, funciona a esperteza brasileira: vale subir os pre�os antes para baixar depois. Algumas consumidoras com mais tempo costumam correr vitrines de lojas, fotografando os pre�os de antes para comparar com os de depois dos descontos. N�o � raro n�o haver diferen�a, os pre�os costumam ser os mesmos ou n�o t�o legais.

Tenho mania verdadeira de Natal e adorava quando Eduardo Noronha promovia aquele concurso de vitrines e pr�dios decorados para a data. De certa forma, foi aquela ideia que acabou indo pro brejo, depois que ele se foi, que trouxe a alguns donos de lojas a necessidade de enfeitar seus neg�cios para refor�ar a gentileza da �poca. Que � refor�ada em todas as cidades pelo mundo afora.

Custou a chegar por aqui, mas essa campanha de vender mais barato na �ltima sexta-feira do m�s de novembro chegou rapidamente. S� que nos Estados Unidos a campanha � mais do que verdadeira. J� passei uma �poca assim em Nova York e o que consegui comprar por pouco mais de nada valeu a pena. Desde jogos americanos italianos de linho estampado at� roupas �ntimas na Victoria's Secret, aquela loja que ficou famosa por causa dos seus desfiles de camisolas, com as modelos peladinhas dentro. E que por causa n�o se sabe bem de qu�, porque vendia bem, acabou falindo.

Tenho no meu DNA essa fixa��o pelo Natal. Afinal de contas, sou de Santa Luzia, onde os pres�pios eram a atra��o m�xima da �poca, muito antes de se tornarem uma atra��o tur�stica da cidade, como � hoje. Na casa da minha av� materna, eles n�o eram montados, mas, em compensa��o, chegavam as caixas de ma��s, aquelas importadas, enroladas em papel de seda azul, que guardava o perfume das frutas, que sinto at� hoje quando penso nelas.

E se n�o existiam os pres�pios, existia a fartura de guloseimas da �poca. Desde leit�es assados – que de peru ningu�m gostava – at� as tortas, os doces de frutas, as latas imensas de biscoitos variados. Comilan�a que sumiu de vez das casas...

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