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Voc� sabe o que � SGNC? N�o confunda com doen�a cel�aca ou alergia ao trigo

Sensibilidade ao gl�ten n�o cel�aca (SGNC) n�o causa rea��es imunol�gica, por isso, o paciente pode contar com a ajuda de enzimas digestivas


25/02/2021 04:00

Pessoas com sensibilidade ao glúten não celíaca (SGNC) não precisam excluir totalmente pães e outras massas da dieta(foto: Glúten Free Brasil/Reprodução)
Pessoas com sensibilidade ao gl�ten n�o cel�aca (SGNC) n�o precisam excluir totalmente p�es e outras massas da dieta (foto: Gl�ten Free Brasil/Reprodu��o)

Tive um conhecido h� mais de uns 20 anos que quase morreu de uma doen�a desconhecida por aqui. Ele n�o podia trabalhar direito, n�o podia conviver com calma, n�o podia fazer nada sem ter que correr com frequ�ncia e sem controle para o banheiro. Correu m�dicos e mais m�dicos, fez exames e mais exames, e nada. Ningu�m conseguia descobrir o que descontrolava totalmente seu organismo. At� que perdeu a paci�ncia e foi procurar diagn�stico fora daqui. Sofria de um mal pouco conhecido por esses lados, a doen�a cel�aca.

Por causa disso, n�o podia se alimentar com coisa nenhuma que tivesse gl�ten, um componente de praticamente tudo que levasse farinha de trigo e derivados. Atualmente, a busca do gl�ten virou mania e � dif�cil encontrar qualquer tipo de comida industrializada que n�o traga a informa��o que n�o cont�m o tal do gl�ten. At� produtos que passam longe das farinhas. O problema do meu amigo, que continua dif�cil de diagnosticar, � que a sensibilidade n�o cel�aca ao gl�ten pode estar presente na vida de at� 6% dos brasileiros. S� que essa sensibilidade n�o fica s� nisso.

Segundo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 0,5% a 6% da popula��o sofre de sensibilidade ao gl�ten n�o cel�aca (SGNC), condi��o mais comumente observada entre jovens adultos e pessoas de meia-idade. A preval�ncia espec�fica na popula��o mundial ainda � desconhecida, mas sabe-se que muitos vivem com o dist�rbio sem procurar ajuda m�dica ou receber um diagn�stico. Isso porque, diferentemente da doen�a cel�aca e da alergia ao trigo, a SGNC pode n�o causar rea��es graves no organismo, embora traga alguns desconfortos e interfira na qualidade de vida do paciente.

Sintomas como diarreia intercalada com epis�dios de pris�o de ventre, incha�o e dores abdominais s�o os mais comuns, mas tamb�m podem ocorrer n�useas, dores de cabe�a e at� mesmo fadiga. Por isso, se esses sinais ocorrerem com frequ�ncia, vale buscar ajuda especializada. "Encontrado no trigo e em outros gr�os, como cevada e centeio, o gl�ten � respons�vel por dar liga a prepara��es. No entanto, suas prote�nas s�o de dif�cil digest�o e podem causar rea��es adversas em algumas pessoas, com sintomas que aparecem logo ap�s a ingest�o de gl�ten e desaparecem com sua retirada da dieta", explica a nutricionista ortomolecular Claudia Luz.

O diagn�stico normalmente � feito por elimina��o, j� que alguns sintomas da SGNC podem ser confundidos com os da doen�a cel�aca e da alergia ao trigo. "Diferentemente dessas duas condi��es, a sensibilidade ao gl�ten n�o causa rea��es imunol�gicas, por isso o paciente pode contar com a ajuda de enzimas digestivas, readequando a dieta e estabelecendo n�veis seguros de gl�ten na alimenta��o", afirma Claudia. Dessa forma, � poss�vel viver livre de desconfortos, mas sem ter que excluir algumas del�cias da dieta, como p�es, bolos, pizzas, tortas, entre outros. Com equil�brio e o aux�lio de um m�dico e nutricionista, d� para conviver bem com a SGNC, melhorando a sa�de do intestino e, consequentemente, a sa�de do corpo como um todo.

Com a ajuda de enzimas digestivas, pacientes com SGNC podem consumir certa quantidade de gl�ten, mas sempre respeitando os limites tolerados pelo organismo. Junto do m�dico e do nutricionista, o paciente consegue fazer testes e descobrir qual � o seu n�vel de toler�ncia, o que permite diminuir ou at� mesmo acabar com os desconfortos ligados ao gl�ten. "� importante refor�ar que as enzimas n�o substituem uma dieta especial e que elas n�o s�o indicadas para casos de doen�a cel�aca ou alergia ao trigo", alerta a nutricionista.

As op��es mais indicadas s�o aquelas que contam com uma combina��o de enzimas, que agem em conjunto para promover uma digest�o mais completa do gl�ten. "Em farm�cias de manipula��o, por exemplo, � poss�vel encontrar f�rmulas que combinam protease, aspergilopepsina, peptidase DPP IV e triglicer�deos de cadeia m�dia. Diferentemente das enzimas isoladas, esse blend promove a degrada��o de prote�nas competitivas, como as do ovo, soja e leite, atuando em ampla faixa de pH e trazendo mais efic�cia", finaliza Claudia.

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