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Estado de Minas

Saiba quais s�o as principais causas de esclerose m�ltipla

Doen�a, que atinge 40 mil pessoas no Brasil, pode ser desenvolvida at� mesmo por fatores ambientais


04/10/2021 04:00

ilustração esclerose
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Pouco se fala sobre a esclerose m�ltipla (EM). Trata-se de uma doen�a cr�nica, autoimune e que � causada por mecanismos inflamat�rios e degenerativos que comprometem os neur�nios das subst�ncias brancas e acinzentadas do sistema nervoso central. Essa enfermidade � neurol�gica e, dependendo da causa, pode ser classificada em esclerose sist�mica, esclerose lateral amiotr�fica e esclerose m�ltipla. De acordo com dados da Federa��o Internacional de Esclerose M�ltipla, existem aproximadamente 40 mil portadores da doen�a no Brasil.

"A esclerose m�ltipla � a principal doen�a inflamat�ria desmielinizante cr�nica do sistema nervoso central. Acredita-se que indiv�duos predispostos geneticamente ao serem expostos a determinados fatores externos desenvolvam autoimunidade. O processo inflamat�rio decorrente da resposta autoimune gera les�o da mielina, oligodendr�citos e ax�nios em graus vari�veis", explica o neurologista Paulo Nakano. Segundo o especialista, a doen�a costuma atingir geralmente pessoas jovens, em m�dia entre 20 e 40 anos de idade, predominando entre as mulheres.

As principais causas s�o gen�tica, sistema imunol�gico desregulado e at� mesmo fatores ambientais. A esclerose m�ltipla tamb�m pode se manifestar devido �s infec��es virais, falta de vitamina D, uso prolongado de cigarro, obesidade e at� mesmo exposi��o a solventes e org�nicos. "A EM possui uma grande variedade de manifesta��es cl�nicas e ocorrem de maneira imprevis�vel. Muitos dos sinais e sintomas est�o associados a uma les�o focal no sistema nervoso e outros relacionados aos processos degenerativos. Os sintomas podem estar associados � dor ocular, sugerindo uma inflama��o do nervo �ptico, altera��es motoras, sensitivas, dor, altera��o cognitiva, dificuldade no controle esfincteriano e sexual", orienta o neurologista.

A doen�a costuma ser diagnosticada por meio da resson�ncia magn�tica de cr�nio e medula espinhal, mas tamb�m h� outros exames complementares, como o de neurofisiologia, que � necess�rio para avaliar as fun��es que j� est�o comprometidas e verificar a resposta ao tratamento que est� sendo feito. O tratamento para a EM � feito com o objetivo de amenizar o surto da doen�a por meio de corticoides e neuromoduladores.

"A evolu��o dos tratamentos da esclerose m�ltipla tem sido impressionante. H� mais de tr�s d�cadas, poucas eram as op��es capazes de diminuir o n�mero de surtos, a necessidade de interna��o e o uso de corticosteroides. O m�dico respons�vel pelo paciente deve estar sempre alerta para indicar uso de corticoide em alta dose em surtos verdadeiros. Outros tratamentos est�o relacionados �s drogas modificadoras de doen�a, capazes de evitar os surtos, a progress�o e as novas les�es. Vale destacar que esses medicamentos t�m mecanismos de a��o distintos e perfis de efic�cia e seguran�a que s�o bastante diferentes. Isso deve ser levado em considera��o para a defini��o da melhor indica��o. Existem tamb�m os tratamentos sintom�ticos que s�o direcionados para a fadiga, dist�rbios cognitivos, altera��es do humor, espasticidade, dor cr�nica cont�nua ou recorrente", esclarece Paulo Nakano.

O especialista explica que no caso do in�cio dos sintomas de forma s�bita ou em poucas horas � necess�rio procurar um pronto-socorro para definir a hip�tese diagn�stica e realizar o tratamento espec�fico. Caso os sintomas tenham evolu��o mais arrastada, como no caso da cr�nica, o paciente dever� procurar um neurologista para realizar exames complementares. "� importante lembrar que o tratamento multidisciplinar � o principal caminho para a melhor evolu��o poss�vel", finaliza.

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