
Fui com uma sobrinha ao BH Shopping, na primeira manh� de sol da cidade, depois de n�o aparecer por l� h� pelo menos uns tr�s anos. J� n�o estava muito animada. Depois do recesso da COVID, a� que perdi mesmo a vontade. O pouco interesse faz conjunto com uma novidade que surgiu com a idade: n�o aguento mais aqueles longos corredores, para, falando a verdade, n�o ver nada atraente em mat�ria de moda.
Falo com minha sobrinha que j� estou passando da hora, ela avalia que n�o � nada disso, ainda estou por aqui, e isso � que vale. As pe�as que a longevidade prega s�o terr�veis. As escadas rolantes se transformaram numa d�vida: consigo ou n�o consigo pisar com seguran�a no degrau que tenho que alcan�ar? Tenho conseguido com alguma dificuldade e agora entendo como os elevadores s�o servidores da maior import�ncia. No BH, eles ficam escondidos, ningu�m sabe onde est�o.
�nico espa�o diferente, no �ltimo andar do shopping, � de uma loja de segunda m�o. N�o vi os pre�os, mas as mercadorias � venda – acess�rios – s�o bem legais, com pe�as que nunca saem da moda como bolsas Chanel, Gucci, Vuitton e outras marcas da mesma linha. Tem at� sapatos, um deles do meu sapateiro predileto, Salvatore Ferragamo, que custam caro, mas t�m a vantagem de n�o acabar nunca, duram anos. Ajuda o fato de terem modelagem cl�ssica.