
A vida pega mesmo a gente, n�o tem jeito de fugir. Estou numa fase de procurar m�dicos praticamente todos os dias e, na maioria das vezes, tenho a sorte de receber um “nada consta”. No in�cio da semana, fui fazer uma tomografia de cabe�a com a linda Renata Furletti, que conhe�o desde menina e j� tem filhos grandes, um deles estudando medicina como a m�e e o av�, Juarez Furletti, que fez todas as anestesias de minhas opera��es (que n�o foram poucas). Desde a primeira, quando trabalhava com meu primo, Ruy Vianna, at� ser aposentado compulsoriamente do Hospital Mater Dei, por ter chegado aos 70 anos.
O exame que fiz est� id�ntico ao que tinha feito h� alguns anos – o que n�o deixa de ser mais do que legal. Mas o que nos aflige muito s�o as doen�as heredit�rias, que dever�amos conhecer muito bem, e conhecemos sempre t�o pouco.
Quando cortamos alguma parte do nosso corpo e come�a a sangrar, as prote�nas (elementos respons�veis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em a��o para estancar o sangramento, a chamada coagula��o. Portadores de hemofilia n�o t�m essas prote�nas, por isso sangram mais do que o normal.