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Estado de Minas ANNA MARINA

Burnout, reconhecido como s�ndrome ocupacional, exige aten��o das empresas

A��es preventivas e de promo��o da sa�de s�o muito mais baratas do que perder um funcion�rio, afirma a psic�loga Karen Valeria da Silva


14/01/2023 04:00 - atualizado 13/01/2023 22:53

Ilustração mostra homem de terno, segurando celular, e à volta dele há várias engrenagens


O modelo de trabalho atual, com telefones e dispositivos eletr�nicos conectados o tempo inteiro, vem gerando estresse e esgotamento mental que antigamente n�o existiam. Para acompanhar as mudan�as nas rela��es de trabalho, desde janeiro de 2022, a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) reconheceu o burnout como doen�a cr�nica associada a fatores que influenciam o estado de sa�de.


De acordo com Karen Valeria da Silva, coordenadora de psicologia da Docway, empresa pioneira em solu��es de sa�de digital no Brasil, a principal mudan�a foi o direcionamento t�cnico para o diagn�stico.

“Antes, tudo era tratado como um quadro depressivo ou de estresse. Agora, com a inclus�o de crit�rios espec�ficos para o diagn�stico, a decis�o cl�nica com um plano de tratamento assertivo fica muito mais direcionada”, comenta.

O burnout � classificado como s�ndrome multifatorial, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que identificam um quadro cl�nico, entre eles estresse, depress�o, diminui��o da autoestima, ansiedade e falta de produtividade, sempre associados ao trabalho.

“Os sintomas podem repercutir em diversos �mbitos da vida, mas, em an�lise aprofundada durante o psicodiagn�stico, � poss�vel perceber o papel do ambiente de trabalho no desencadeamento ou potencializa��o desses sintomas”, explica.

No universo corporativo, a preocupa��o com a doen�a tamb�m avan�ou. “A pandemia j� havia acendido o sinal de alerta para doen�as relacionadas com a sa�de mental. Com a introdu��o do burnout na CID (Classifica��o Internacional de Doen�as), essa preocupa��o se tornou mais evidente nas empresas, visto que agora se faz diagn�stico mais preciso, impactando em uma s�rie de quest�es, como a produtividade do colaborador, o per�odo de afastamento e at� mesmo implica��es jur�dicas, caso o quadro cl�nico n�o seja tratado com respeito e seriedade”, aponta.

Contudo, na pr�tica, ainda h� muito a melhorar. “J� come�amos a quebrar o paradigma cultural brasileiro de resist�ncia e preconceito com tratamentos psicol�gicos, mas os n�meros mostram que precisamos ir al�m”, observa Karen.

De acordo com a psic�loga, sob a vis�o corporativa, a��es preventivas e de promo��o da sa�de s�o muito mais baratas do que perder um funcion�rio, al�m de chamariz para novos colaboradores.

“Hoje, muitos profissionais j� buscam essa atitude como valor da organiza��o em que desejam atuar. Desenvolver esse cuidado internamente pode ajudar a empresa a atingir maior satisfa��o de seus colaboradores e, tamb�m, alcan�ar melhor posicionamento de mercado”, finaliza Karen Valeria.

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