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Estado de Minas ANNA MARINA

Aprenda a lidar com a ins�nia e melhore a qualidade de sua vida

Cerca de 73 milh�es de brasileiros enfrentam o problema, que se estende pelo dia, causando mau humor, fadiga e falta de concentra��o


25/01/2023 04:00 - atualizado 24/01/2023 19:03

ilustração mostra mulher com olhos abertos deitada na cama

Para muitos brasileiros, dormir as indicadas oito horas � miss�o imposs�vel, seja por conta dos estresses do dia a dia, dos maus h�bitos ou do uso excessivo de medicamentos. Em 2021, a Associa��o Brasileira do Sono (ABS) apontou que 73 milh�es de brasileiros sofrem de ins�nia, doen�a que, al�m de prejudicar a noite de sono, traz consequ�ncias para o cotidiano.

“A ins�nia � doen�a classicamente associada com sintomas noturnos. Apesar disso, os sintomas se estendem al�m da noite e repercutem durante todo o dia. Uma noite ruim de sono pode trazer impactos significativos na vida da pessoa, como dificuldade na aten��o, maior propens�o a erros, instabilidade do humor, fadiga e sonol�ncia excessiva diurna”, afirma a neurologista Caroline Pegoretti, especialista em sono do Hospital Santa Catarina – Paulista.

A ins�nia pode ser aguda ou cr�nica, a depender da dura��o dos sintomas. Quando permanece al�m de tr�s meses, chamamos de cr�nica. Na maioria dos casos, vem acompanhada de estresse, depress�o, ansiedade, uso de medicamentos de forma incorreta e, sobretudo, maus h�bitos do sono.

“Ap�s o diagn�stico de ins�nia cr�nica, � preciso fazer avalia��o m�dica detalhada para rastreio de outras doen�as que podem estar contribuindo para o quadro, pois o sucesso do tratamento vai depender do tratamento desses poss�veis contribuintes. Isso vale tanto para doen�as cl�nicas quanto psiqui�tricas”, explica a neurologista.

Na menopausa, por exemplo, h� redu��o do estrog�nio, horm�nio relacionado ao controle da ovula��o e do desenvolvimento de caracter�sticas femininas. Os principais sintomas s�o ondas de calor, irrita��o e oscila��es no humor, que, somados ao aumento de peso, podem acarretar a piora no sono. Em 2021, o Instituto do Sono mostrou que seis em cada 10 mulheres com menopausa t�m ins�nia.

O uso de celular, tablet e TV � outro problema. A luz emitida pelos aparelhos dificulta a produ��o da melatonina, horm�nio fundamental para o sono. H� tamb�m a interatividade, que n�o deixa o corpo descansar.

“O uso de dispositivos eletr�nicos no per�odo noturno faz com que nossos olhos captem mais luz, nos levando a crer que dever�amos ficar acordados, tal como ocorre durante o dia. No caso das m�dias sociais, temos um outro fator, a distribui��o massiva de conte�do. Se pr�ximo ao hor�rio de dormir as pessoas buscam por v�deos ou distra��es que prendem a aten��o, fica mais dif�cil relaxar e, aos poucos, deixar o corpo entrar no per�odo de repouso”, explica a m�dica.

Mexer no celular antes de dormir � prejudicial e pode contribuir para o aumento da ins�nia no futuro, especialmente no caso dos jovens, adverte Caroline Pegoretti.

Outro fator � a ansiedade, que, segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), afeta cerca de 18 milh�es de brasileiros, incluindo jovens, faixa et�ria que costuma n�o ter ins�nia.

“A mente da pessoa ansiosa n�o para. Est� sempre pensando em tarefas futuras, no que precisa ser feito, e isso � ruim, pois criam-se gatilhos que podem levar a quadros de depress�o, ansiedade e ins�nia, al�m do comprometimento psicol�gico e f�sico muito grande”, explica a psic�loga Giovana Lenzi.

Ins�nia e ansiedade geralmente andam juntas, mostra estudo do Vigilantes do Sono, programa digital de terapia cognitiva-comportamental para ins�nia no Brasil. Em 2022, foram entrevistados 42 mil brasileiros e 52,9% est�o insatisfeitos com o sono, enquanto 47,5% disseram ter sintomas de ansiedade.

A ins�nia cr�nica tem v�rias possibilidades de tratamentos medicamentosos e sem o uso de rem�dio. Em todos os casos, recomenda-se a ado��o de bons h�bitos de higiene de sono, como alimenta��o saud�vel, menor ingest�o de bebidas estimulantes, pr�tica regular de exerc�cios f�sicos, diminui��o do tempo de exposi��o �s telas de dispositivos eletr�nicos antes de dormir (cerca de duas horas antes) e estabelecer hor�rios regulares de dormir e acordar.

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