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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

Leil�o fracassa e deve repassar muito menos aos estados e munic�pios

Repasses ser�o de R$ 10,6 bilh�es, o equivalente � metade da previs�o de ganho que o governo havia feito para a partilha, de um total projetado em R$ 106 bilh�es, mas que resultou em R$ 70 bilh�es


postado em 07/11/2019 06:00 / atualizado em 07/11/2019 15:59

Leilão foi concluído em uma hora e quarenta minutos sem concorrência entre as empresas que se habilitaram, já que de 11 companhias só três fizeram lances(foto: Mauro Pimentel/AFP)
Leil�o foi conclu�do em uma hora e quarenta minutos sem concorr�ncia entre as empresas que se habilitaram, j� que de 11 companhias s� tr�s fizeram lances (foto: Mauro Pimentel/AFP)

Bloco de B�zios, �gio: zero. Bloco de Itapu, �gio: zero. Bloco de S�pia e Bloco de Atapu – n�o houve interessados. Leil�o acaba com dois blocos sem interessados. Arrecada��o total, que poderia chegar a R$ 106,5 bilh�es, ficou em R$ 69,96 bilh�es. Os �nicos blocos que tiveram interessados foram arrematados sem �gio.

Questionado sobre a falta de �gio e a aus�ncia de concorr�ncia na apresenta��o de propostas e a venda de apenas dois blocos, o diretor-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), D�cio Oddone, afirmou que o leil�o do pr�-sal “foi um sucesso porque foi o maior leil�o j� realizado”.

Ser� mesmo? A calculadora pol�tica informa: estados e munic�pios se danaram. Metade da previs�o de R$ 22 bilh�es, e olhe l�! O leil�o foi conclu�do em 1h40min. Demorou um pouco mais porque todas as empresas inscritas tiveram de depositar envelopes nas urnas, ainda que fosse s� para informar que n�o disputariam as �reas oferecidas.

Tamb�m o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou: “Nossa expectativa era de uma participa��o maior do setor privado. O governo tinha uma expectativa de arrecadar mais de R$ 100 bilh�es e foi frustrada”. J� bastaria, mas teve mais: “Agora vamos ouvir as an�lises, para que no futuro a gente n�o tenha o mesmo problema”. Vai precisar mesmo.

A prop�sito, Jair Bolsonaro (PSL) entrou no assunto. “Tem a proposta de fundir munic�pio. � munic�pio que est�... Que n�o tem como, n�? T� no negativo e a popula��o vai ter que dar uma concordada tamb�m. Ningu�m vai impor nada n�o”. O aviso foi na sa�da do Pal�cio Alvorada, a resid�ncia oficial dos presidentes, e dirigido a um vereador de Pato Branco (PR).

''A calculadora pol�tica informa: estados e munic�pios se danaram. Metade da previs�o de R$ 22 bilh�es e olhe l�! O leil�o foi conclu�do em 1h40min''


A repercuss�o negativa, como n�o poderia deixar de ser, passou tamb�m por Minas Gerais, mais especificamente pela Associa��o Mineira dos Munic�pios (AMM). O presidente da entidade pegou pesado em nota oficial. Bastaria um trecho: “Primeiramente, os munic�pios deveriam ter sido ouvidos”.

S� que teve mais vindo do presidente da AMM, o prefeito de Moema, Julvan Lacerda, que pegou pesado: “� uma mudan�a dr�stica vinda de cima para baixo. Tem munic�pio com menos de 3 mil habitantes muito mais bem gerido do que o pr�prio governo federal”.

Diante de tudo isso, bilh�es em jogo e Minas Gerais com os seus 853 munic�pios, o estado que mais tem cidades, o governo federal vai usar como argumento? Seria melhor pensar bem. “Os mineiros – como dizia Guimar�es Rosa – n�o toleram tiranias, sabem deslizar para fora delas. Se precisar, brigam”.

O barraco

Pegou fogo no plen�rio da Assembleia Legislativa (ALMG) durante a reuni�o ordin�ria na tarde de ontem. Calma! N�o chegou a ser necess�rio chamar os soldados do Corpo de Bombeiros. Explica-se: as fa�scas se cruzaram no ar entre os grevistas da Cemig e alguns deputados, principalmente o Coronel Sandro (PSL). Brav�ssimo, ele xingou de todas as maneiras “a turma do PT”, que, para ele, vem obstruindo as pautas na Casa em favor do povo e levando para as galerias “o pessoal da baderna e os pelegos”. A rea��o dos grevistas foi imediata, com gritos e palavr�es impublic�veis em dire��o ao parlamentar. “Vaias de voc�s soam como b�lsamo para meus ouvidos”, rebateu o coronel.


Est� devendo?

Fa�a um curso de educa��o financeira. O conselho vem do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que esteve ontem na Comiss�o de Finan�as e Tributa��o da C�mara dos Deputados. Ele acatou a sugest�o do presidente da comiss�o, deputado S�rgio Souza (MDB-PR). J� o deputado J�lio Cesar (DEM-PI) chamou a aten��o para o custo do saque no caixa eletr�nico. “� um absurdo, � a mais utilizada, R$ 2,55 no Banco do Brasil”. Caro, n�o? Pode piorar? Basta o detalhe que acrescenta o parlamentar: “Tem banco particular que � R$ 3. E � a tarifa que mais arrecada”.

A serenidade

A hierarquia foi deixada de lado diante do Coronel Sandro. O tempo ficou t�o quente que coube ao deputado Sargento Rodrigues (PDT) pedir aos policiais legislativos para se dirigirem �s galerias e colocar ordem na Casa. Foi atendido. Mas o respeito, de fato, veio mesmo foi com a fala do presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV). Serenamente, ele disse que “todos t�m o direito de se manifestar, desde que seja com respeito”. Diante disso, o sil�ncio imperou no local e os trabalhos, finalmente, puderam prosseguir.

Foi cobrado

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que passou nada menos que tr�s horas falando, � quem foi. O pedido para realiza��o da audi�ncia – que inicialmente era uma convoca��o, mas foi transformada em convite – foi do deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) e da sua colega Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O mineiro acusou o governo de in�rcia e cobra a��es contra esse crime ambiental. “Os respons�veis precisam ser punidos e o meio ambiente tratado como prioridade por esse governo, que n�o tem se manifestado sobre esses acontecimentos”.

Pinga-fogo


Em tempo: o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou ontem em reuni�o conjunta das comiss�es de Trabalho, de Administra��o e Servi�o P�blico; e de Integra��o Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amaz�nia da C�mara Federal.

Mais uma, ainda sobre Ricardo Salles, j� que teve um barraco danado na audi�ncia na C�mara dos Deputados. E ele fugiu, isso mesmo, deixou a comiss�o antes do fim da audi�ncia. “N�o � a primeira vez. � a terceira vez. O ministro n�o tem preparo”, lembrou Ivan Valente (Psol-SP).

Encontro na resid�ncia oficial da presid�ncia do Senado teve participa��o multipartid�ria de 42 senadores com o ministro da Economia, Paulo Guedes. No meio do caminho, o Plano Mais Brasil, por ele lan�ado.

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) ressaltou “o objetivo de manter a posi��o de independ�ncia, no sentido de aprovar tudo o que considerarmos positivo para o Brasil, para nossa economia, para gerar empregos, desenvolvimento e progresso”.

E como n�o poderia deixar de ser, Anastasia deixou claro: “Ficaremos contra as medidas que nos pare�am contr�rias aos interesses de Minas Gerais”. Sendo assim, como bom mineiro, melhor ficar por aqui.
 

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