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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

Ecos da festa c�vica da elei��o municipal mudam o humor no Planalto

Tribunal Superior Eleitoral: "o sistema de apura��o n�o pode ser invadido pela internet. A Justi�a Eleitoral utiliza rede pr�pria, sem conex�o com outros computadores"


17/11/2020 04:00 - atualizado 17/11/2020 07:15

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou a cota do presidente na derrota dos candidatos bolsonaristas nas urnas(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 13/09/19)
O vice-presidente Hamilton Mour�o minimizou a cota do presidente na derrota dos candidatos bolsonaristas nas urnas (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 13/09/19)


A voz da sensatez. “N�o pode se debitar nada em rela��o ao presidente Bolsonaro porque ele n�o entrou de cabe�a nessa elei��o. Ele apoiou alguns candidatos a�, muito pouco, mas n�o tinha, voc� sabe que o presidente est� sem partido, ent�o, sem uma estrutura partid�ria fica dif�cil voc� participar de uma elei��o”.

A declara��o � do vice-presidente da Rep�blica, general Hamilton Mour�o (PRTB). Ele ressaltou, ao chegar no Pal�cio do Planalto, que os partidos de “centro tradicionais foram os grandes vencedores” do primeiro turno das elei��es.

Nada sensato. “Muita gente fala, alguns falam, sem ouvir o povo, sem sair de seus gabinetes. No meu caso, estou sempre ouvindo a popula��o. Eles querem um sistema de apura��o que possa demorar um pouco mais, n�o tem problema nenhum, mas que seja garantido que o voto que essa pessoa deu v� para aquela pessoa realmente de faTo. � s� isso”.

Como � que pode um presidente da Rep�blica, que nem partido tem, seguir as bobagens do seu pr�prio filho para questionar o sistema eleitoral brasileiro? Ser� por qu�?

Resposta r�pida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “o sistema de apura��o n�o pode ser invadido pela internet. Isso porque a Justi�a Eleitoral utiliza uma rede pr�pria, sem conex�o com outros computadores. H� pelo menos 30 sistemas de seguran�a inseridos em cada urna. Al�m disso, os equipamentos s�o protegidos contra a instala��o de programas externos”.

Mas teve insist�ncia. “N�o estou passando bem, pessoal”. Ser� por isso que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) aproveitou, sem provas ontem, para insistir em questionar o sistema eleitoral brasileiro? Na sa�da do Pal�cio da Alvorada, nesta segunda, o presidente tirou algumas fotos com apoiadores e disse que n�o gravaria com ningu�m. Tinha mais, por�m � desnecess�rio tratar mais.

S� que antes de encerrar, ainda sobre a elei��o, teve o balan�o da Procuradoria-Geral Eleitoral, cerca de 30 mil candidatos tiveram registros questionados pelo Minist�rio P�blico Eleitoral, partidos pol�ticos e outros candidatos nas elei��es municipais de domingo. O n�mero corresponde a cerca de 5% do total de candidaturas formalizadas.

Da� o registro do procurador–geral da Rep�blica, Augusto Aras: “nesta grande festa c�vica, em que cada cidad�o e eleitor escolhe o seu destino ao eleger os representantes e pol�ticas p�blicas que pretendem para sua comunidade e envolvem milhares de servidores do MP Eleitoral, que se empenharam para garantir o resultado das urnas com a seguran�a jur�dica de todo o processo eleitoral”.

T�nel do tempo

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), pai do roqueiro Supla, encerrou o esfor�o concentrado do Senado em grande estilo: cantou em ingl�s e declamou poesia. Num apelo de paz ao presidente George Bush, que amea�ava bombardear o Iraque o senador recorreu ao compositor Bob Dylan, ao poeta Carlos Drummond de Andrade e a trechos de discursos do l�der do movimento negro norte-americano Martin Luther King, para improvisar um pequeno espet�culo no plen�rio do Senado. Ah! A m�sica era “Blowin in the Wind”.

O recordista

Corajoso e ousado, o petista recitou os versos de A Bomba? de Carlos Drummond de Andrade e, depois de traduzir para o portugu�s a letra da m�sica “Blowin in the Wind”, ele cantou, em ingl�s, a can��o que Bob Dylan transformou em hino contra a guerra do Vietn�. Para atualizar, o vereador eleito em S�o Paulo Eduardo Suplicy (foto) (PT) foi o candidato mais votado em todo o pa�s com nada menos que 167 mil votos. Deixou para tr�s, entre outros, Carlos Bolsonaro (Republicanos), que se reelegeu na C�mara de Vereadores do Rio de Janeiro com 71 mil votos.

DEM na fita

A dire��o nacional do Democratas comemora o desempenho em todo o pa�s. O partido chegou a 458 prefeituras, 190 a mais na compara��o com 2016, crescimento de 71%. Parte significativa deste sucesso nas urnas se deve ao desempenho obtido em Minas Gerais, segundo maior col�gio eleitoral com 853 munic�pios. No primeiro turno mineiro, o DEM conquistou 85 prefeituras o que representa 19% do total nacional. Em Minas, o Democratas teve um crescimento de 57% em rela��o a 2016 (54 prefeituras). Ou seja, s� ficou atr�s de MDB e PSDB. E ainda vai disputar o segundo turno em Contagem, com Felipe Saliba.

Taparuba (MG)

O apoio emergencial do Minist�rio do Desenvolvimento Regional (MDR) tem o objetivo de atuar junto aos governos estaduais e municipais. O aux�lio pode ser solicitado sempre que necess�rio – em especial nas situa��es recorrentes, como � o caso de desastres por seca ou chuvas intensas. Feito o registro, o fato � que a Secretaria Nacional de Prote��o e Defesa Civil vai repassar R$ 595 mil para Taparuba, em Minas Gerais. Os recursos ser�o para reconstruir a ponte de vigas met�licas e concreto que foi danificada por fortes chuvas. A portaria foi publicada ontem no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU).

Fiscalizar

A retomada gradual das atividades presenciais na Assembleia Legislativa (ALMG) n�o pautou sozinha a reuni�o, ontem, realizada remotamente, entre o presidente da Casa, Agostinho Patrus (PV), e os demais deputados. Isso porque, semana que vem, os parlamentares devem dar in�cio ao Assembleia Fiscaliza 2020, iniciativa de fiscaliza��o das a��es do governo do Estado. “A expectativa � de um encontro produtivo mas que, acima de tudo, os secret�rios consigam trazer as informa��es. Os pressupostos legais e objetivos principais do Parlamento s�o de fiscalizar o Executivo”, enfatizou Agostinho Patrus.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota Fiscalizar: a primeira das onze reuni�es programadas ser� segunda-feira na Assembleia Legislativa. O formato ser� h�brido. Participam de forma presencial ou remota deputados e secret�rios estaduais.
  • A Mesa da Assembleia enviar�, depois, requerimentos ao governo, pedindo informa��es complementares ou provid�ncias, como desdobramento de todo esse processo. Os deputados poder�o apresentar requerimentos para integrar o relat�rio de cada reuni�o de fiscaliza��o.
  • “O p�ssimo desempenho dos bolsonaristas na elei��o n�o tem mist�rio nenhum. Ludibriado pela conversa mole de generais-melancias, o presidente confiou demais no sucesso inevit�vel da sua lideran�a pessoal”. Assim come�ou o ide�logo Olavo de Carvalho, o guru de Bolsonaro.
  • Bastaria, mas teve mais de Olavo Carvalho usando o @opropiolavo para mandar recado pelo twitter: “senhor presidente: veja o resultado das elei��es e entenda de uma vez o resultado de deixar-se orientar por generais”.
  • A prop�sito do registro sobre o Democratas, em n�mero de votos, o partido s� perdeu para o PSD. �bvio que porque o Alexandre Kalil (PSD) ganhou de goleada e foi reeleito em Belo Horizonte. E ressalta que o senador Rodrigo Pacheco passa a ser pe�a importante tamb�m no tabuleiro nacional.


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