Bolsonaro e o discurso repetido de fraude eleitoral e a amea�a para 2022

 

“A persist�ncia de impasses, o uso da regra do consenso como instrumento de veto e o apego a vis�es arcaicas com vi�s defensivo ter�o o �nico efeito de consolidar o sentimento de ceticismo e d�vida quanto ao verdadeiro potencial dinamizador do Mercosul”, avisou logo o presidente Jair Messias Bolsonaro. Acrescentou que “n�o podemos deixar que o Mercosul continue a ser visto como sin�nimo de inefici�ncia, desperd�cio de oportunidades e restri��es comerciais”.

“O semestre que encerramos deixou de corresponder �s expectativas e � necessidade de moderniza��o do Mercosul. Dever�amos ter apresentado resultados concretos nos dois temas que mais mobilizam nossos esfor�os recentes: a revis�o da tarifa externa comum e a flexibilidade para negocia��es comerciais com parceiros externos”, destacou o presidente Bolsonaro mais uma vez.

S� que teve mais: “O que n�s queremos, e conseguiremos, � uma economia mais arejada e integrada ao mundo, tornar as empresas mais competitivas, os trabalhadores mais produtivos, e deixar os consumidores mais satisfeitos. N�o podemos patinar”.

�, pode ser, mas… “As elei��es no ano que vem ser�o limpas. Ou fazemos elei��es limpas no Brasil ou n�o teremos elei��es.” A declara��o foi feita ontem pelo presidente Jair Bolsonaro aos apoiadores que sempre fazem vig�lia no Pal�cio da Alvorada, a resid�ncia oficial de presidentes no cargo.

E teve ainda futebol, e quem deu o chute foi Bolsonaro para “dizer, em especial ao presidente da Argentina, que a �nica rivalidade entre n�s vai acontecer agora no pr�ximo s�bado, no Maracan�”. Quem diz � Alberto Fern�ndez, sobre o jogo que vai decidir a Copa Am�rica contra a Sele��o Brasileira, amanh�, �s 21h.

Melhor ent�o tratar da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) j� que tem a pandemia da COVID-19. Ao explicar ao presidente Omar Aziz (PSD-AM) o funcionamento do sistema de distribui��o de imunizantes, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imuniza��o (PNI), Francieli Fantinato, fez um apelo a toda popula��o brasileira para que n�o deixe de tomar a segunda dose da vacina. De acordo com ela, cada lote distribu�do aos estados e munic�pios era acompanhado de um informe t�cnico indicando os percentuais para primeira e segunda aplica��es.

Por fim, o Senado aprovou a indica��o do diplomata Tovar da Silva Nunes como delegado do Brasil em Genebra. A cidade su��a � a segunda maior sede mundial da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) e abriga �rg�os importantes. O placar fala por si. Tovar foi aprovado por 42 votos a 3.

“Nesta manh�, tive uma conversa com o ministro da Defesa, general Braga Netto. Ressaltamos a import�ncia do di�logo e do respeito m�tuo entre as institui��es, base do Estado democr�tico de direito, que n�o permite retrocessos. Deixei claro o nosso reconhecimento aos valores das For�as Armadas, inclusive �ticos e morais, e afirmei, tamb�m, que a independ�ncia e as prerrogativas de parlamentares s�o os principais valores do Legislativo. O epis�dio, fruto de um mal-entendido sobre a fala do colega senador Omar Aziz, presidente da CPI, j� foi suficientemente esclarecido. Assunto encerrado.” Tudo isso vem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O ex-ministro da Fazenda e atual secret�rio de Fazenda de S�o Paulo, Henrique Meirelles, defendeu, ontem, programas espec�ficos para o setor de servi�os e a atra��o de investidores estrangeiros como estrat�gias para a retomada econ�mica do pa�s, depois da pandemia do novo coronav�rus, a COVID-19. Ele destacou que “o setor de servi�os � o maior empregador da economia”, ao participar de evento no Centro de Estudos e Debates Estrat�gicos (Cedes) da C�mara dos Deputados.

O l�der do governo bolsonarista na C�mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), foi � tribuna do plen�rio, ontem, para rebater as den�ncias feitas na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da COVID que investiga as a��es e omiss�es do governo federal durante a pandemia de COVID-19. � a primeira vez que Barros fala no plen�rio sobre essas den�ncias. E ele foi fiel ao chefe: “H� um grande debate na CPI da Pandemia sobre a conduta do governo. Quero dizer que o combate � corrup��o est� no DNA do atual governo”.

N�o d� para colocar em d�vida a vacina��o como meio efetivo para o controle da pandemia. Ter uma politiza��o do assunto por meio do l�der da na��o, que traz elementos que muitas vezes colocam em d�vida... Como coordenadora do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI) do Minist�rio da Sa�de, Francieli Fantinato destacou ser necess�rio ter apoio favor�vel � vacina��o. “Quando o l�der da Na��o n�o faz isso, minha pessoal opini�o � que isso pode trazer preju�zos.” Francieli lembrou ter pedido demiss�o do cargo depois que “a politiza��o chegou no limite”.

Os ministros da Sa�de, Marcelo Queiroga, e da Educa��o, Milton Ribeiro, defenderam o retorno dos estudantes �s salas de aula. “Temos apoio do Unicef, da Unesco, da OMS e da OCDE para isso”, ressaltou Marcelo Queiroga. “Somos um dos �ltimos pa�ses com as escolas fechadas. A perda � acad�mica, emocional e pode at� ser considerada nutricional para muitas crian�as”, ressaltou Queiroga. Agora � a coluna que alerta. A tal “nutricional” das crian�as que citou � a velha e conhecida merenda. J� que a expectativa � de que a portaria com o protocolo de retorno �s aulas ser� publicada semana que vem, troca a nutricional e diga merenda.