“O Minist�rio das Rela��es Exteriores lamenta o teor da declara��o da porta-voz da Casa Branca a respeito de pronunciamento do senhor presidente da Rep�blica por ocasi�o de sua visita � R�ssia.” O tom da nota divulgada pelo Itamaraty, ontem, em pleno s�bado, � mais duro. Nela, o Minist�rio das Rela��es Exteriores diz lamentar as cr�ticas feitas pelos Estados Unidos da Am�rica (EUA) e afirma que elas “n�o s�o construtivas e muito menos �teis”.
“As posi��es do Brasil sobre a situa��o da Ucr�nia s�o claras, p�blicas e foram transmitidas em repetidas ocasi�es �s autoridades dos pa�ses amigos e manifestadas no �mbito do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas (CSNU). O Minist�rio das Rela��es Exteriores n�o considera construtivas, nem �teis, portanto, extrapola��es semelhantes a respeito da fala do presidente.”
Para lembrar, na sexta-feira, Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, que � a resid�ncia oficial e principal local de trabalho do presidente dos Estados Unidos, j� havia alertado sobre o tema e declarou que o Brasil “parece estar do outro lado de onde est� a maioria da comunidade global”. Foi ao comentar a viagem do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) � R�ssia.
J� chega disso. Melhor mudar de assunto.
A investiga��o foi aberta em julho do ano passado e teve a devida autoriza��o da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). O fato atual � que o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, pediu ao STF o arquivamento do inqu�rito que apura a conduta do presidente Jair Messias Bolsonaro no caso da negocia��o para compra da vacina Covaxin, que seria utilizada na imuniza��o contra a pandemia da COVID-19.
O detalhe interessante � que o parecer foi protocolado em 18 de fevereiro, em plena noite desta �ltima sexta-feira. E como n�o poderia deixar de ser, no entendimento do procurador Augusto Aras, a conduta atribu�da ao presidente Jair Bolsonaro no caso n�o configura crime.
Na quinta-feira, Aras j� tinha recomendado ao STF tamb�m o arquivamento do inqu�rito contra Bolsonaro por vazamento de dados sigilosos pelo presidente na investiga��o sobre invas�o do sistema do TSE.
Pelo jeito, o sonho de uma cadeira no Supremo Tribunal Federal ainda est� nos planos de Augusto Aras.
Terceira via
O evento foi promovido pelo Grupo de L�deres Empresariais (Lide) e eles queriam tratar de temas que foram relacionados �s elei��es deste ano. Da� a presen�a de Sergio Moro (Podemos), ex-comandante da Opera��o Lava-Jato da Pol�cia Federal (PF), em conjunto com o Minist�rio P�blico Federal (MPF). Junto com ele estavam a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Luiz Felipe D’Avila (Novo-SP). O fato pol�tico � que eles podem se unir em torno da constru��o de uma terceira via nas elei��es de 2022 para derrotar o “populismo e a polariza��o” entre Bolsonaro e Lula.
O pragmatismo
O Banco Cr�dit Suisse publicou relat�rio, assinado pelos economistas Solange Srour e Lucas Vilela, sobre a disputa presidencial no Brasil. “Desta vez, n�o haver� carta ao povo brasileiro, divulgada antes das elei��es de 2002, mas o fato de que o antigo presidente est� fazendo propostas para partidos de centro-direita e de direita traz confian�a de que ele ser� pragm�tico”, destacam os economistas do banco. “Isso � especialmente verdade agora que ele conhece os efeitos do enfraquecimento do trip� com a estrat�gia adotada na economia do governo Dilma Rousseff.”
Falar nisso
Tem mais bancos nas not�cias. Calma, gente, � que a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) avisou que os bancos n�o ter�o expediente nas ag�ncias banc�rias durante o carnaval, ou seja, entre 28 de fevereiro e 1º de mar�o. O expediente ser� retomado na quarta-feira de cinzas, em 2 de mar�o, a partir das 12h, com o encerramento no hor�rio regular. A Febraban orienta os clientes dos bancos a utilizarem os canais digitais nos dias em que n�o houver expediente. J� as contas com vencimentos entre 28 de fevereiro e 1º de mar�o poder�o ser pagas no dia 2, sem acr�scimo.
Far� falta n�o?
O an�ncio da doa��o de R$ 520 mil para a assist�ncia imediata foi feito ontem. A Ag�ncia para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, silga em ingl�s) do governo dos Estados Unidos vai ajudar fam�lias de Petr�polis. “� o nosso desejo de apoiar um ao outro em momentos dif�ceis. � desolador para todos n�s ver essa trag�dia tomar conta de Petr�polis. Prestamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade �s fam�lias das v�timas e desabrigados.” O governo dos Estados Unidos “mant�m, por meio do consulado, uma rela��o de colabora��o hist�rica com o estado do Rio de Janeiro”.
O lorde ingl�s
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), anunciou que pode suspender nos pr�ximos dias a exig�ncia de isolamento obrigat�rio depois de diagn�stico positivo para a COVID-19. Mas vai depender da evolu��o da pandemia. A rainha chegou a saber da sua inten��o? O plano era suspender a medida em 24 de mar�o, mas se as tend�ncias permanecerem positivas, Boris Johnson diz que poder� ser antecipado em um m�s. O an�ncio pegou muitos especialistas de surpresa. Um deles chegou a considerar a medida “corajosa ou est�pida”.
pingafogo
- Em tempo sobre a nota Terceira via: o primeiro almo�o-debate Lide da s�rie presidenci�veis foi pautado pelo combate � corrup��o e pelo fim da polariza��o pol�tica. Para a senadora Simone Tebet, 2022 � um ano de sobreviv�ncia para que 2023 marque um novo come�o. Melhor ela pr�pria mostrar…
- ...“O Brasil n�o cresce por falta de investimentos. Hoje, temos algu�m incontrol�vel no governo, que n�o passa nenhuma seguran�a, � extremista e faz discursos de �dio. Ningu�m investe em um pa�s sem seguran�a constitucional, pol�tica e jur�dica.” Ainda de Simone Tebet (foto).
- Mais um Em tempo, da nota Far� falta n�o?: “A Usaid se une aos esfor�os para ajudar na recupera��o dos danos causados �s fam�lias da regi�o serrana do Rio de Janeiro para ajud�-las a reconstruir suas vidas”. Quem informou foi o diretor da ag�ncia no Brasil, Ted Gehr.
- O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), deixou em aberto a possibilidade de concorrer �s elei��es deste ano para o governo de Minas. Foi em uma entrevista ao programa “Por tr�s do nome”, da R�dio Itatiaia.
- E teve mais: “Agora, eu n�o estou nessa �poca de vender a m�e, sabe? Eu estou com 63 anos, cansado, vivi de tudo, passei de tudo, tive de tudo, xinguei o que tinha que xingar, amei quem eu tinha que amar, amo quem eu tenho que amar, ent�o eu n�o tenho muito essa preocupa��o”. FIM!