ONU prev� efeito devastador da guerra na Ucr�nia. E Brasil continua calado

A sess�o emergencial da Assembleia-Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), em Nova York, foi aberta ontem pelo presidente Abdulla Shahid com pedido de um minuto de sil�ncio em homenagem �s v�timas do confronto entre R�ssia e Ucr�nia, e trouxe o respaldo dos chefes da entidade de que o conflito fere a lei internacional. Shahid defendeu um 

cessar-fogo imediato.

“Temos que parar a guerra imediatamente”, frisou. Ele disse tamb�m que as consequ�ncias humanit�rias dos conflitos “ser�o devastadoras”. Bastaria, mas o presidente Shahid fez quest�o de acrescentar: “Temos que dar uma oportunidade para a paz. Armas s�o melhores quando n�o s�o usadas”, discursou o presidente da Assembleia-Geral da ONU.

Depois de uma s�rie de discursos de pa�ses que condenaram a R�ssia na Assembleia-Geral da ONU emergencial convocada para ontem em Nova York, o representante do Brasil, embaixador Ronaldo Costa Filho, reiterou a postura brasileira em busca do di�logo.

“Essa situa��o n�o se justifica de forma alguma. O uso de for�a contra a soberania e integridade territorial de qualquer Estado-membro vai contra as normas e princ�pios mais b�sicos e � uma viola��o clara da Carta da ONU”, disse Ronaldo Costa Filho, ressaltando que “o Brasil refor�a os seus pedidos de cessar-fogo imediato na Ucr�nia e o respeito pelo direito humanit�rio mundial”.

J� o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tamb�m deixou claro ontem que os norte-americanos n�o devem se preocupar com uma poss�vel guerra nuclear. A declara��o foi curta, quando Biden foi questionado por uma rep�rter ao deixar evento de celebra��o do M�s da Hist�ria Negra na Sala Leste da Casa Branca.

“Os americanos deveriam se preocupar com a guerra nuclear?”, questionou uma jornalista. Em resposta, o presidente dos Estados Unidos da Am�rica, o democrata Joe Biden, respondeu com um sonoro “n�o”.

Com um “n�o” desse, � claro que n�o ficaria s� nisso. Doze membros da miss�o diplom�tica da R�ssia na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) receberam ordens para deixar os Estados Unidos at� 7 de mar�o – isso mesmo, em uma semana. Foram descritos pela porta-voz da miss�o norte-americana como “agentes de intelig�ncia”.

Trata-se, declarou Vassily Nebenzia na coletiva, de uma “a��o hostil” e uma “grave viola��o por parte do pa�s anfitri�o” de seus compromissos no �mbito das regras para estrangeiros que trabalham nas Na��es Unidas.

“O principal fornecedor de fertilizante de pot�ssio � a R�ssia, somos dependentes nesse caso. J� estamos com a infla��o galopando. Com os custos de produ��o l� em cima, vai haver influ�ncia direta no custo da produ��o de alimentos. Significa pagar mais caro no feij�o, arroz e prote�na. O impacto vai direto no bolso do consumidor.” Quem diz � o ex-ministro da Agricultura e deputado federal Neri Geller (PP-MT), um dos l�deres mais influentes da Bancada Ruralista. Foi o que relatou, em entrevista ao Correio Braziliense.

“Se sobe o custo de produ��o, sobe o pre�o de alimentos. Neste momento, temos jeitos de suprir. Mas se durar por muito tempo, o impacto n�o vai ser sentido agora, pois j� houve o plantio.” E o deputado federal Neri Geller, do Partido Progressistas (PP), faz quest�o de deixar bem claro que, mais pra frente, o pa�s pode reduzir a capacidade produtiva de milho e soja, para ficar s� com esses exemplos. Ele d� um sinal do que ataca o bolso imediatamente: “J� no caso dos combust�veis, o impacto nos valores pode ser imediato”.

“A Guerra Fria acabou h� muito tempo. A mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de blocos deve ser abandonada. N�o h� nada a ganhar com o in�cio de uma nova Guerra Fria.” A declara��o � do embaixador da China na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Zhang Jun, ontem, ao tomar a palavra na reuni�o excepcional e urgente da Assembleia-Geral da ONU, que deve se pronunciar sobre a invas�o russa da Ucr�nia. O embaixador refor�ou os pedidos de paz e atua��o da ONU para solucionar a crise, que j� fez mais de meio milh�o fugirem da Ucr�nia.

O hospital Albert Einstein anunciou ontem que o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pel�, recebeu alta depois de se recuperar de um quadro de infec��o urin�ria. O Rei do Futebol estava na institui��o desde 13 de fevereiro, quando iniciou uma bateria de exames de rotina. A alta foi dada no s�bado, mas s� agora divulgada. E a nota do hospital diz que “o paciente encontra-se em condi��es cl�nicas est�veis, j� curado de sua infec��o urin�ria, e vai seguir o tratamento do tumor de c�lon, identificado em setembro de 2021”.

.“Agora � tempo de acelerar a transi��o energ�tica para um futuro de energia renov�vel, porque combust�vel f�ssil representa impasse para nosso planeta, para a humanidade e, sim, para as economias.” � ainda do secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres.

.Em tempo, sobre a nota Fora, geladeira!: “Todas as a��es tomadas pela Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) e pelas partes relevantes da comunidade internacional devem priorizar a paz, a estabilidade e a seguran�a para todos”.

.Mais um Em tempo, desta vez sobre a nota E tem o Rei: Pel� foi submetido a uma cirurgia para retirada de tumor no c�lon em setembro de 2020. Ele ficou quase um m�s internado na ocasi�o, ficando parte do per�odo na unidade de terapia intensiva (UTI). A previs�o � que ele retorne, pelo menos uma vez por m�s, ao hospital para continuar o tratamento.