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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

A medalha de m�rito ind�gena concedida a Bolsonaro pegou muito mal

Cerim�nia n�o consta na agenda oficial do chefe do Executivo federal e foi fechada para jornalistas


19/03/2022 04:00 - atualizado 19/03/2022 07:05

Bolsonaro com cocar
Bolsonaro com cocar: medalha � concedida pelo Minist�rio da Justi�a a pessoas que se destacam na prote��o dos povos ind�genas (foto: CLAUBER CAETANO/AFP)
O presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro (PL), vestiu um cocar, ontem para receber, em cerim�nia no Minist�rio da Justi�a, a Medalha do M�rito Indigenista. Ela foi criada em plena ditadura militar e � uma honraria criada em 1972 para homenagear as personalidades que se destacam pela prote��o e promo��o dos povos ind�genas brasileiros.

No dia em que saiu a condecora��o no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), a l�der ind�gena S�nia Guajajara, da Articula��o dos Povos Ind�genas do Brasil (Apib), deixou claro que a homenagem “� uma afronta total ao movimento ind�gena, ao ato pela terra, a tudo que a gente est� fazendo para contrapor todas essas maldades desse governo”.

A escolha do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) para receber a medalha n�o foi bem recebida entre entidades e associa��es representativas dos povos ind�genas. A cerim�nia n�o constou na agenda oficial do presidente da Rep�blica e foi fechada � imprensa.

O sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai e uma das maiores autoridades sobre a quest�o ind�gena do pa�s, devolveu ontem a Medalha do M�rito Indigenista, que tinha recebido h� nada menos que 35 anos.

Foi em protesto � concess�o da honraria ao presidente Jair Messias Bolsonaro, que em v�rias oportunidades se colocou contra os direitos dos povos origin�rios. E fez quest�o de lembrar um exemplo ao criticar a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) n�o acatar a tese do novo marco temporal da demarca��o das terras ind�genas.

Sydney Passuelo ter� de esperar. S� em 23 de junho, o STF voltar� a julgar o marco temporal para terras ind�genas. Esse foi um dos casos mais importantes discutidos durante o ano passado, mas sobre o qual n�o houve decis�o. Ser� que a novela vai demorar ainda mais?

Melhor esperar, j� que tem um registro mais quentinho. O STF formou maioria, ontem, em plen�rio virtual, para manter a decis�o do ministro Ricardo Lewandowski que obriga o governo a alterar as notas t�cnicas de minist�rios que desestimulavam a vacina��o infantil.

Como relator, Lewandowski atendeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade, que acionou a corte questionando a utiliza��o do canal de den�ncias para receber queixas de pessoas contr�rias � vacina da pandemia da COVID-19. Para ser elegante, primeiro as ministras C�rmen L�cia e Rosa Weber, e elas votaram com o relator. Com os votos dos ministros Dias Toffoli, Edson Fachin e Alexandre de Moraes foi formada a maioria seguindo o voto do relator.

Basta um pequeno trecho: “Havendo base t�cnica e cient�fica, o governo federal � obrigado a disponibilizar vacinas, incentivar a imuniza��o em massa e evitar agir para desestimular a vacina��o contra a doen�a”.

Uni�o pela paz

“A Igreja n�o deve usar a linguagem da pol�tica, mas a linguagem de Jesus”, concordou o papa Francisco com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa. “Somos pastores do mesmo povo santo que cr� em Deus, na Sant�ssima Trindade, na Santa M�e de Deus, para isso devemos unir-nos no esfor�o pela paz, de ajudar os que sofrem e buscar caminhos de paz, para deter o fogo.” “Confirmo que, ontem, teve videoconfer�ncia entre o papa Francisco e sua santidade Kirill, patriarca de Moscou e da R�ssia.” Quem informou foi Matteo Bruni, diretor de imprensa da Santa S�.

Volta ao passado

“O tempo da mudan�a chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito, eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro (PSB). O momento exige grandeza pol�tica, esp�rito p�blico e uni�o. @geraldoalckmin.” Ele fez quest�o de citar declara��o de Eduardo Campos: “N�o vamos desistir do Brasil”. Sua morte foi na manh� de 13 de agosto de 2014, quando o jato em que viajava do Rio de Janeiro ao Guaruj� caiu em Santos. O fato atual � que ex-governador de S�o Paulo confirmou a ida para o PSB e pode ser vice-presidente na chapa do petista Lula.

O resumo

“Neste ano, nosso projeto: Eletrobras, Correios, porto de Santos, o maior porto da Am�rica do Sul, porto de Vit�ria, aeroporto Santos Dumont, aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, e aeroporto do Gale�o, no Rio de Janeiro. Isso tudo n�s estamos trabalhando”, deixou claro o ministro da Economia, Paulo Guedes, da Escola de Chicago, afirmando que o processo de privatiza��o das empresas e recursos da Uni�o est� vinculado ao processo de reconstru��o da capacidade de investimentos do setor p�blico. O ministro deu palestra para empres�rios em um hotel de Fortaleza.

Primeiro o aviso

“Tivemos a ideia dessa a��o por conta da queda nos �ltimos anos nas taxas de coberturas de todas as vacinas no Brasil. Elas v�m caindo e esse cen�rio foi agravado pela pandemia da COVID-19, j� que muitas fam�lias ficaram receosas de frequentar as unidades de sa�de e, por isso, deixaram de vacinar os seus filhos.” O alerta partiu do m�dico Renato Kfouri, presidente do Departamento Cient�fico de Imuniza��es da SBP, ao explicar o contexto da campanha.

E o V de vacina

O fato � que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Associa��o M�dica Brasileira (AMB), acaba de lan�ar a campanha “V de verdade, V de vacina”, com o lema “Vacina come�a com V de verdade, de Vit�ria, de Vida”. A a��o tem como objetivo colaborar com a recupera��o das baixas coberturas vacinais do pa�s, a partir da conscientiza��o da popula��o em geral, dos profissionais de sa�de e dos gestores p�blicos.

PINGA FOGO

  • Em Tempo sobre as notas das vacinas: a campanha enfatiza o papel e o desafio do pediatra de fazer com que a imuniza��o de crian�as e jovens continue sendo refer�ncia mundial, com resultados que refletem na sa�de da popula��o. “O pediatra sempre foi o protagonista sobre a vacina��o infantil.”
  • E tem mais: o cen�rio atual p�e as conquistas em xeque, alerta Renato Kfouri. Doen�as que h� d�cadas eram respons�veis por enormes taxas de mortalidade infantil e expectativa de vida menor voltaram, como sarampo, difteria, pneumonia, meningite, diarreia, febre amarela e por a� vai.
  • O bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o territ�rio nacional, ontem, pode atrapalhar bastante a comunica��o do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) com os seus apoiadores mais fi�is do governo.
  • Desde o ano passado, Bolsonaro e seus filhos Fl�vio, Eduardo e Carlos, al�m de ministros e assessores, v�m utilizando o Telegram para divulgar conte�do. O grupo considera que a rede � livre de censura e, por isso, usa a plataforma para disseminar textos e v�deos com desinforma��es que outras redes sociais barravam.
  • Que sexta-feira foi esta, n�o costuma ser t�o agitada na pol�tica. Ser� que o fim de semana vai continuar assim? Melhor esperar. FIM!
 
 

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