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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

A nova presidente da Caixa promete rigor na investiga��o de ass�dio sexual

Daniella Marques assume hoje a dire��o do banco, ap�s demiss�o de Pedro Guimar�es, acusado por servidoras


05/07/2022 04:00 - atualizado 05/07/2022 08:49

Daniella Marques era assessora especial do ministro Paulo Guedes
Daniella Marques era assessora especial do ministro Paulo Guedes (foto: MARCELO CASAL JR/AG�NCIA BRASIL)

A nova presidente da Caixa Econ�mica Federal (CEF), Daniella Marques, afirmou, ontem, em entrevista � GloboNews, que o banco vai apurar com rigor e independ�ncia as den�ncias de ass�dio sexual e moral que levaram � queda do presidente Pedro Guimar�es.

Ela disse ainda que, como parte das apura��es, afastou funcion�rios que faziam parte do gabinete do ent�o presidente. “Isso tem que ser apurado. Eu, como mulher, n�o acho aceit�vel que haja ind�cio de ass�dio sexual”, fez quest�o de alertar Daniella Marques.

O procurador Paulo Neto, do Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT), n�o perdeu tempo e fez, ontem, uma inspe��o na sede da Caixa Econ�mica Federal (CEF), em Bras�lia. O objetivo, �bvio, da inspe��o foi verificar o espa�o f�sico onde esses ass�dios estavam ocorrendo. O MPT vai focar tamb�m na quest�o do ass�dio moral, sem preju�zo na apura��o das den�ncias de ass�dio sexual.

“Foi constru�do um quadro f�tico e durante o depoimento das testemunhas � importante que a gente tenha essa ideia de como � o espa�o f�sico a� dentro, quais setores se relacionam e onde funcionam a presid�ncia e a vice-presid�ncia da sede.”

O advogado de Pedro Guimar�es ressaltou que ele tem convic��o de sua inoc�ncia quanto aos dois tipos de ass�dio, tanto sexual quanto moral, apesar da s�rie de relatos de funcion�rias e tamb�m da divulga��o de �udios que teriam sido capturados em reuni�es do banco com xingamentos e declara��es amea�adoras atribu�das a Pedro Guimar�es.

Mudando s� um pouquinho do tema, vale o registro de que a Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM) articula a presen�a de mais de mil prefeitos de todo o Brasil no Congresso Nacional hoje, em mobiliza��o contra as propostas que, de acordo com a entidade, impactam na arrecada��o dos munic�pios.

As �ltimas estimativas da Confedera��o apontam que, entre aumentos de despesas e redu��o de receitas, os munic�pios poderiam perder em torno de R$ 250 bilh�es por ano. Este c�lculo, contudo, ainda n�o considera os impactos or�ament�rios previstos pela PEC.

Em nota, a entidade defende que a ida dos gestores municipais ao Congresso Nacional � para combater a tramita��o de “pautas graves”.

Da� a reclama��o da Confedera��o. “N�o h� garantia, contudo, que os resultados excepcionais de arrecada��o se sustentem nos pr�ximos anos, pois essa vari�vel � carregada de incerteza e est� relacionada com a atividade econ�mica.”

Adeus ao cardeal

O corpo do cardeal Cl�udio Hummes, arcebispo em�rito de S�o Paulo, � velado desde ontem � noite na Catedral da S�, em S�o Paulo. Ele morreu aos 87 anos, v�tima de c�ncer. O sepultamento ser� amanh�, �s 10h. At� l�, est�o sendo celebradas missas pelo cardeal Dom Odilo Scherer: �s 20h de ontem, �s 12h de hoje e amanh�, antes do enterro, na cripta da catedral. Natural de Montenegro (RS), Dom Cl�udio Hummes se dedicava � vida religiosa desde os 17 anos de idade, quando ingressou na Ordem dos Frades Menores – franciscanos –, em 1952. Manteve-se em atividade at� mar�o deste ano, quando renunciou � presid�ncia da Confer�ncia Eclesial da Amaz�nia (Ceama), por causa do c�ncer.

Luta pelos pobres

Dom Cl�udio era um dos arcebispos mais influentes na Santa S�. Em 2013, durante o conclave que o escolheu papa, Francisco estava sentado ao lado dele. Jorge Bergoglio revelou em entrevista que a escolha do seu nome foi influenciada por Dom Cl�udio. "Ao meu lado, estava o arcebispo em�rito de S�o Paulo, cardeal Cl�udio Hummes, um grande amigo. Quando a situa��o ficava um pouco perigosa, ele me consolava. Quando os votos chegaram aos dois ter�os, come�aram a aplaudir, porque o papa tinha sido eleito. E ele me abra�ou, me beijou e disse: ‘N�o se esque�a dos pobres’. E aquela palavra entrou na minha cabe�a: os pobres. Pensei em Francisco de Assis”, explicou o papa.

Papa nega ren�ncia

Por falar em Francisco, ele desmentiu not�cias de que planeja renunciar em futuro pr�ximo. Ele disse que est� a caminho de visitar o Canad� este m�s e espera poder ir a Moscou e Kiev o mais r�pido poss�vel. Em entrevista exclusiva � Reuters, em sua resid�ncia no Vaticano, Francisco tamb�m negou rumores de que tem c�ncer, brincando que seus m�dicos n�o lhe contaram nada sobre isso. Pela primeira vez, deu detalhes sobre a condi��o do joelho, que o impede de realizar algumas atividades. O papa Francisco reafirmou a sua condena��o ao aborto.

Tem de depor

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja tomado o depoimento do ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco para prestar esclarecimentos sobre uma interfer�ncia do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) na empresa petrol�fera. A vice-procuradora-geral da Rep�blica, Lind�ra Ara�jo, defendeu que seja ouvido ainda o ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes. A Procuradoria se manifestou no STF a pedido do ministro Lu�s Roberto Barroso, da mais alta corte de Justi�a do pa�s.

Uma diplomata

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) pretende, se eleito, nomear a embaixadora Maria Lu�za Ribeiro Viotti. Economista e diplomata de carreira, Viotti � da confian�a do embaixador Celso Amorim, que � ex-ministro das Rela��es Exteriores e esteve tamb�m no Minist�rio da Defesa. Celso Amorim continua sendo um dos mais influentes conselheiros de pol�tica externa do ex-presidente Lula. No PT e no Itamaraty.

Pinga-fogo

Em tempo sobre a nota ‘Tem de depor’: Em dado momento, Castello Branco chegou a dizer que o celular corporativo que ele devolveu para a empresa continha mensagens e �udios que podem incriminar o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), mas n�o falou quais crimes.

Mais um Em tempo, desta vez da nota ‘Uma diplomata’: ela ganhou for�a pol�tica no Congresso e foi incentivado por Celso Amorim no passado. Mas o detalhe mais interessante � que o Brasil nunca teve uma chanceler. Era feudo de diplomatas homens.

Vale registrar sobre a Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM): os gestores da entidade ainda rebatem as justificativas dadas pelos congressistas e pelo pr�prio presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) de que estados e munic�pios t�m apresentado arrecada��es extraordin�rias nos �ltimos meses.

A CNM reclama ainda, com toda raz�o, “n�o h� garantia de que os resultados excepcionais de arrecada��o se sustentem nos pr�ximos anos, pois essa vari�vel � carregada de incerteza e est� relacionada com a atividade econ�mica”.

Sendo assim, j� que a semana est� apenas come�ando, melhor encerrar por hoje. FIM!

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