Sem ci�ncia nada acontece. S� que nem tudo s�o flores

A Ordem Nacional do M�rito Cient�fico foi criada em 1993 para reconhecer contribui��es cient�ficas e t�cnicas de personalidades brasileiras e estrangeiras. Feito esse registro, vamos ao que interessa: a indica��o dos agraciados � realizada por uma comiss�o formada por nove membros, designados de forma parit�ria pelo Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o (MCTI), pela Academia Brasileira de Ci�ncias e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci�ncia (SBPC).

 

No fim de 2021, dois cientistas – o infectologista Marcus Vin�cius Guimar�es de Lacerda e a sanitarista Adele Benzaken – chegaram a ser agraciados com a honraria em decreto assinado pelo ent�o presidente Jair Bolsonaro. Por�m, ele editou, dois dias depois, um novo decreto que cancelou a premia��o. A decis�o gerou um protesto e outros 21 cientistas agraciados assinaram carta renunciando coletivamente � honraria.

Agora, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) devolver� a medalha a esses dois cientistas. “E todos aqueles que recusaram a condecora��o no governo anterior tamb�m v�o receber a medalha”, anunciou a ministra de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Luciana Santos. 

 

Nem tudo s�o flores, muito antes pelo contr�rio: mais da metade das mortes por tumores no Brasil (55%) ocorrem entre pessoas com baixa escolaridade e baixa renda, revela estudo do Observat�rio de Aten��o Prim�ria da Umane, associa��o civil independente, sem fins lucrativos, voltada para a articula��o e fomento de iniciativas de apoio ao desenvolvimento do Sistema �nico de Sa�de, o velho conhecido SUS.

A melhoria global da qualidade de vida poderia evitar parte desses casos, afirma a diretora de comunica��o da Sociedade Brasileira de Medicina de Fam�lia e Comunidade, Rafaela Alves Pacheco, que � m�dica sanitarista e professora da Universidade Federal de Pernambuco.

 

Na vis�o da sanitarista, � preciso garantir que esse p�blico tenha um aporte maior de promo��o � sa�de, bem como f�cil acesso aos servi�os de aten��o prim�ria em sa�de. “Na perspectiva da preven��o de sa�de, precisamos ter protocolos estruturados que far�o a detec��o precoce.”

A ministra de Planejamento e Or�amento, Simone Tebet, disse estar preparada para enfrentar ataques do “fogo amigo” do governo e disse que esse movimento em nada a intimida, mesmo com colegas que t�m ambi��es pol�ticas em 2026. Em confer�ncia no Lide Brazil Conference, a ministra foi enf�tica. Disse que o pa�s s� volta a crescer quando fizer o “dever de casa”. S�o tr�s os desafios: reforma tribut�ria, arcabou�o fiscal, tarefa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e ambiente seguro para o investidor. E finalizou: “Meu minist�rio n�o � f�cil. � o minist�rio que diz n�o”.

“Obrigado por aceitar o convite do @minsa�de e @xuxamenegel. Teremos outra vez uma grande campanha de vacina��o no pa�s.” Vamos aos fatos que interessam: � que o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) celebrou ontem a retomada das intensas campanhas de vacina��o no pa�s, personificadas no personagem Z� Gotinha. Em postagem no Twitter, o presidente tamb�m agradeceu a apresentadora Xuxa Meneghel, que ser� a nova embaixadora das campanhas de vacina��o do governo federal.

“Faz nove anos que eu nunca mais precisei levar minha filha para o pronto-socorro por causa de convuls�o.” O relato � de Cidinha Carvalho, m�e de Cl�rian Carvalho, hoje com 19 anos, e que trata a s�ndrome de Dravet com uso do �leo de c�nabis, rem�dio extra�do da Cannabis sativa, planta popularmente conhecida como maconha. Antes, os rem�dios s� eram fornecidos pelo governo paulista por meio de decis�o judicial. Para a psiquiatra Clarisse Moreno Farsetti, especializada em terapia canabinoide, a lei � um avan�o, para quem n�o tem condi��es de comprar a medica��o.

A Procuradoria-Geral da Rep�blica denunciou mais 152 pessoas por envolvimento nos atos golpistas que vandalizaram as sedes dos tr�s Poderes, em 8 de janeiro. De acordo com a PGR, at� a manh� de ontem, 653 suspeitos j� tinham sido denunciados � Justi�a. Os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao quartel-general do Ex�rcito, em Bras�lia, e est�o presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal (DF), depois da audi�ncia de cust�dia e a decreta��o das pris�es preventivas. A PGR pede que as eventuais penas sejam somadas.