“Eu at� hoje n�o senti nenhuma dificuldade com o Congresso Nacional. Eu n�o era presidente ainda e n�s conseguimos aprovar a PEC da Transi��o, que parecia ser imposs�vel e foi aprovada. N�s ainda n�o tivemos um teste”.
“� muito dif�cil voc� pensar em um sistema de coaliz�o pol�tica com a quantidade de partidos que n�s temos. � muito mais f�cil voc� fazer coaliz�o num mundo que tenha tr�s, quatro partidos pol�ticos. Mas com 30 partidos pol�ticos, � muito complicado voc� fazer coaliz�o porque � muita gente para voc� conversar”, seguiu analisando o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
De acordo com Lula, esse teste da base aliada vir� na vota��o de projetos como o arcabou�o fiscal e a reforma tribut�ria, que demandam grande apoio de parlamentares e podem sofrer grandes altera��es durante a tramita��o.
“Vamos esperar, por exemplo, a pol�tica tribut�ria que � o teste para o Brasil, n�o � um teste pro governo, e vamos ver o que vai acontecer. Eu vou te dizer antecipadamente. Eu tenho certeza que vai ser aprovada uma pol�tica tribut�ria que tente resolver em parte do problema da tributa��o desse pa�s", declarou.
Ele tamb�m cobrou um acordo entre os presidentes da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL), e do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD–MG).
Mas n�o parou por a�: o presidente Lula afirmou na manh� de ontem de maneira enf�tica e por duas vezes que n�o haver� privatiza��es e que o capital estrangeiro ser� “muito bem recebido no Brasil para fazer novos investimentos e para abrir novos neg�cios, mas n�o para comprar nossas empresas”.
Foi durante um caf� da manh� com jornalistas no Pal�cio do Planalto. Lula falou sobre o tema logo no in�cio da entrevista e, sem que tenha sido instado, voltou ao tema ao comentar sobre sua visita � China: “Quero que os chineses entendam que o dinheiro deles � muito bem–vindo, mas n�o para comprar nossas empresas; e sim para fazer novos investimentos”.
O presidente Lula embarca para a China na pr�xima ter�a-feira e fica no pa�s at� dia 14. Ele ser� acompanhado por cerca de 40 pol�ticos, entre eles Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e alguns ministros. A agenda oficial come�a no dia 13, em Xangai.
Decreto assinado
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva assinou decreto que oficializa a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deixar� o cargo na ter�a–feira, no dia 11. O texto foi publicado na edi��o de ontem do “Di�rio Oficial da Uni�o (DOU)”. A data j� havia sido antecipada pelo pr�prio Lewandowski, depois de sua �ltima sess�o plen�ria, semana passada. O ministro anunciou sua aposentadoria para um m�s antes do prazo limite de 11 de maio, data em que completa 75 anos, idade da aposentadoria compuls�ria. Lula indicar� novo ministro para o STF.
Agradecimentos na despedida
Em carta de despedida enviada aos dirigentes do Sebrae, o ex-diretor-presidente do �rg�o Carlos Melles agradeceu o apoio recebido na sua gest�o. “Foi um per�odo intenso, de trocas, de uni�o, do cinquenten�rio do Sebrae, que foi comemorado de maneira esplendorosa, mostrando servi�o, resultados e fazendo o Sebrae que o Brasil precisa. A minha luta, sem d�vida, deve ser a de muitos de voc�s”, disse na missiva. “� muito gratificante vencer ao lado do bem, do lado bom da for�a. Por isso, digo a voc�s, como homem p�blico, a pauta do empres�rio de pequeno neg�cio tamb�m � minha causa, � a nossa causa. Contem comigo!”, finalizou Melles.
Pode se defender
O presidente da Rep�blica, Luiz In�cio Lula da Silva (PT) afirmou, ontem, que o ex–presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) dever� enfrentar “muitos processos” na Justi�a, mas tem “o direito de se defender. Como fui v�tima da Justi�a desse pa�s, defendo que todos tenham direito � presun��o de inoc�ncia. Bolsonaro tem o direito de se defender, de que seja julgado corretamente, investigado corretamente e vamos ver o que vai acontecer”.
Senado decreta luto
O presidente do Senado Federal (SF), Rodrigo Pacheco (PSD–MG), decretou luto oficial de tr�s dias a partir em respeito �s v�timas do ataque � creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC). As atividades legislativas ficam suspensas durante o per�odo, mas seguem mantidas as reuni�es internas de trabalho. Al�m disso, a Bandeira Nacional ficar� hasteada a meio mastro. Mais cedo, o presidente do Senado usou suas redes sociais para lamentar a trag�dia: “meus sentimentos aos familiares das v�timas e minha solidariedade ao povo catarinense, escreveu o senador mineiro.
Correios n�o!
O ministro–da Casa Civil da Presid�ncia da Rep�blica, Rui Costa (PT–SP), e o ministro das Comunica��es, Juscelino Filho (Uni�o Brasil–MA), assinaram nesta quinta-feira, 6, uma resolu��o interministerial com a recomenda��o ao presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) de que as empresas estatais Telebras e Correios sejam exclu�das do programa de privatiza��o do governo federal. “Vamos fortalecer as empresas e o papel delas no combate �s desigualdades e no desenvolvimento econ�mico e social do nosso pa�s” refor�ou Juscelino Filho.
Pinga-fogo
O espa�o a�reo na Terra Ind�gena Yanomami voltou a ser fechado, ontem, a partir das 21H. Antes, a previs�o para a retomada do fechamento era para 6 de maio, mas a medida foi antecipada para acelerar a sa�da de garimpeiros ilegais que ainda est�o na regi�o.
De acordo com a For�a A�rea Brasileira (FAB), foi feita a Zona de Identifica��o de Defesa A�rea no espa�o a�reo da terra Yanomami, com a proibi��o do tr�fego a�reo, � exce��o de aeronaves militares ou a servi�o dos envolvidos na Opera��o Yanomami. Para ir l� precisa de voo autorizado.
Centenas de milhares marcharam pela capital francesa naquele que � o 11o dia de manifesta��es contra o plano do governo de aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos. A pol�cia em Paris usou cassetetes, g�s lacrimog�neo e granadas de efeito moral para dispersar a multid�o.
Os manifestantes irritados com a pol�mica reforma previdenci�ria. Ao cair da noite, um grande n�mero de manifestantes convergiu para a pra�a Place d'Italie, no centro de Paris. A pol�cia com equipamento de choque entrou depois que alguns deles incendiaram botij�es de g�s.
Em Paris, 45 pessoas foram detidas e 77 policiais ficaram feridos. Sendo assim... FIM!