A rela��o entre Brasil e China mudou de patamar depois da visita oficial ao pa�s asi�tico, disse o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). A visita ganhou destaque na imprensa chinesa, tanto na televis�o quanto nos jornais impressos.
Ao deixar o pa�s asi�tico na manh� de ontem, no hor�rio local, Lula disse que as duas na��es criaram la�os em novas �reas, como transi��o energ�tica, mundo digital, educa��o e cultura.
“N�s n�o temos escolhas pol�ticas, escolhas ideol�gicas, n�s temos uma escolha de interesse nacional. O interesse do povo brasileiro, o interesse da ind�stria nacional, o interesse da nossa soberania e, portanto, eu saio daqui satisfeito”, comentou.
“N�o precisamos romper e brigar com ningu�m para que a gente melhore”, deixou claro o presidente brasiliero. Ao deixar pa�s asi�tico, o petista afirmou ainda esperar uni�o pela paz.
Mas a nota mais nova � que Lula e a primeira-dama, Ros�ngela Lula da Silva, a Janja, foram recebidos, ontem pelo xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados �rabes Unidos.
Lula participou de cerim�nia oficial de recep��o com a execu��o do hino nacional brasileiro. Depois, em encontro bilateral, os chefes de Estado trataram, entre outros assuntos, de acordos comerciais, investimentos e meio ambiente.
O chefe do Executivo do Brasil chegou a Abu Dhabi depois da viagem de tr�s dias � China. Lula e o presidente chin�s Xi Jinping assinaram uma s�rie de memorandos visando “nova industrializa��o” no Brasil, que tenha bases sustent�veis, com inova��o tecnol�gica e investimentos em setores estrat�gicos.
“As conversas em torno de cada �rea ser�o pautadas tamb�m por quest�o ambiental, dada a import�ncia do tema para os chineses e para o governo brasileiro”, segundo o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria, Com�rcio e Servi�os.
Fala quem pode. Em nota, o presidente em exerc�cio, Geraldo Alckmin, disse que, al�m de ser importante parceiro comercial, a China pode ajudar o Brasil a ocupar um lugar de destaque na ind�stria 4.0, termo adotado para a chamada quarta revolu��o industrial por abranger sistemas tecnol�gicos como intelig�ncia artificial, rob�tica, internet das coisas e computa��o em nuvem.
Que bolada, hein!
O comandante do Ex�rcito, general Tom�s Paiva, recebeu R$ 770 mil em fevereiro e mar�o a t�tulo de ajuda de custos e indeniza��es pecuni�rias. Os pagamentos abarcam benef�cios t�picos da carreira militar e direitos trabalhistas adquiridos ao longo de 42 anos de servi�o. Os repasses foram feitos em tr�s ordens banc�rias distintas, emitidas entre 6 de fevereiro e 27 de mar�o, duas semanas depois de ter sido designado comandante do Ex�rcito, com a demiss�o do general J�lio C�sar de Arruda pelo presidente Lula.
Guerra � vista?
O Minist�rio das Rela��es Exteriores informou, ontem, que o governo brasileiro acompanha com preocupa��o a eclos�o de epis�dios de viol�ncia no Sud�o, pa�s africano que passa por tentativa de tomada de poder por grupo paramilitar. O Itamaraty disse ainda que reitera seu apoio �s negocia��es pol�ticas entre as lideran�as sudanesas, com o objetivo de restabelecer governo civil de transi��o.
Bombeiros merecem
Bombeiros que faziam o transporte de um paciente na regi�o hospitalar de BH superaram as dores que sentiam e ajudaram a pessoa que socorriam para depois serem eles os atendidos. A cena de determina��o foi por volta das 9h de ontem, depois de o ve�culo militar bater em �nibus e tombar. Na ambul�ncia vermelha acidentada, eles encontraram dificuldades para abrir as portas e sair. A ambul�ncia � um resgate do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Um bombeiro mesmo ferido, reuniu for�as e se ergueu, mais uma vez se dirigindo na dire��o do paciente e dos colegas.
Artesanato ind�gena
Cerca de 200 ind�genas de dezenas de etnias do Brasil participam neste fim de semana da 13ª edi��o da feira de artesanato ind�gena, de apresenta��es de cantos e dan�as rituais, de pintura corporal, de oficinas de arte e de conta��o de hist�rias. A programa��o inclui ainda a exibi��o de filmes, um espa�o de ervas medicinais e a realiza��o de palestras e debates para discutir quest�es ind�genas. Pela primeira vez, o evento ocorre nos jardins do Museu da Rep�blica, no Rio de Janeiro. A feira com
90 barracas de expositores � organizada pela Associa��o Ind�gena Aldeia Maracan�.
Dia especial
O evento celebra tamb�m o Dia dos Povos Ind�genas, nome aprovado no ano passado no Congresso Nacional por iniciativa da ent�o deputada federal Jo�nia Wapichana para o antigo Dia do �ndio, comemorado em 9 de abril. Participam os povos ind�genas Guarani, Patax�, Puri, Fulni-�, Tukano, Kaingang, Guajajara, Ashaninka, Tikuna, Tupinamb�, Baniwa, Waur�, Kamayur�, Kayap�, Mehinako, Pankararu, Kariri-Xoc�, Karaj�, Potiguara, Sater� Maw�, Bororo, Kadiw�u, Kambeba, Ananb�, Kichua e Goitac�. O apoio � do Museu da Rep�blica e do Instituto Brasileiro de Museus.
Pinga-fogo
Em tempo: “Voc� sabe o que � Ipanema? O que � Jacarepagu�? Sabe o que quer dizer Tijuca, Graja�, Itaipua�u, Maric�? Tem uma s�rie de palavras no tronco tupi-guarani que as pessoas falam. Eu nasci onde hoje � um bairro, mas era territ�rio ind�gena”. Foi o que perguntou a presidente da Associa��o Ind�gena Aldeia Maracan� (AIAM), Marize Guarani.
H� pouco mais de dois meses como presidente da Funda��o Nacional das Artes (Funarte), Maria Marighella disse ter encontrado uma institui��o com d�vidas e descaracterizada da fun��o original: a promo��o de pol�ticas p�blicas na �rea da cultura.
Experi�ncia ela tem. Basta um pouquinho: ela trabalhou como atriz, professora e produtora teatral. Foi coordenadora de Teatro da Funda��o Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e ocupou cargo semelhante na Funarte em 2015.
Mais de 9 milh�es de doses de vacinas bivalentes (foto) contra a COVID j� foram aplicadas no Brasil, informou o Minist�rio da Sa�de.
Sendo assim, tenha bom domingo com a fam�lia. FIM!