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Estado de Minas DAD SQUARISI

No Dia dos Namorados, capriche no vocabul�rio amoroso

O trio amar, abra�ar e beijar anda junto. At� a l�ngua conspira a favor da uni�o. Transitivos diretos, os verbos dispensam a preposi��o


12/06/2022 08:40 - atualizado 12/06/2022 08:43

Foto de casal abraçado na praia diante do pôr do sol
(foto: Pixabay/Divulga��o)
 
Hoje � Dia dos Namorados. Flores e presentes far�o a festa. Lojas e restaurantes se preparam pras homenagens. Deuses, ninfas, serafins e mortais marcar�o presen�a. Alguns curtir�o a data no planeta Terra. Outros assistir�o �s rever�ncias de longe, l� do Olimpo. Um deles � Cupido, o respons�vel pelos encontros e desencontros do cora��o.

O deus do amor

Cupido � um menino que anda sempre armado. Mas tem armas muito especiais. De dia e de noite, segura o arco e a flecha. Em quem ele acerta? Na pessoa distra�da. Ningu�m escapa. Ele p�e venda nos olhos. Sem enxergar, n�o escolhe hora nem lugar. Menino, menina, adulto, adulta, idoso, idosa, todos correm perigo. Queiram ou n�o, podem levar uma flechada. O resultado � sempre o mesmo. Quem recebe a flechada fica caidinho de amor. At� quando dura a paix�o? Eis o mist�rio. Vinicius, cobra criada, diz que o “o amor � infinito enquanto dura”. Mill�r concorda: “Eterno no amor tem o mesmo sentido de permanente no cabelo”. Ser�?

Origem

Qual a origem do Dia dos Namorados? M�rcio Cotrim responde: “A vers�o mais conhecida originou-se na Roma antiga, no s�culo 3º. Um padre chamado Valentim, desobedecendo �s ordens do imperador Cl�udio II – que proibira o matrim�nio durante as guerras por acreditar que os solteiros eram os melhores combatentes – continuou celebrando casamentos. Acabou preso e condenado � morte. Considerado m�rtir pela Igreja Cat�lica, morreu em 14 de fevereiro. No s�culo 17, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de S�o Valentim como Dia dos Namorados. Os Estados Unidos foram atr�s”. N�s preferimos 12 de junho, v�spera do Dia de Santo Ant�nio, o casamenteiro.

Presentear & cia.

Dia dos Namorados convoca o verbo presentear. Conjug�-lo conforme manda a gram�tica agrada como tomar caf� na cama, receber flores, ouvir elogio. Por jogar no time de frear, cear e passear, presentear perde o i no n�s e v�s dos dois presentes – do indicativo e do subjuntivo.

Veja: eu presenteio (freio, passeio, ceio), ele presenteia (freia, passeia, ceia), n�s presenteamos (freamos, passeamos, ceamos), v�s presenteais (freais, passeais, ceais), eles presenteiam (freiam, passeiam, ceiam); que eu presenteie (freie, passeie, ceie), ele presenteie (freie, passeie, ceie), n�s presenteemos (freemos, passeemos ceemos), v�s presenteeis (freeis, passeeis, ceeis), eles presenteiem (freiem, passeiem, ceiem).

Vocabul�rio amoroso

Os shoppings est�o em festa. Os restaurantes sofisticam os card�pios. Elas e eles escolhem o figurino, contratam cabeleireiros, ensaiam gentilezas. Vale tudo no jogo da sedu��o. Ganham destaque os verbos do vocabul�rio amoroso.

Trio amoroso

Amar, abra�ar e beijar andam juntos. At� a l�ngua conspira a favor da uni�o. O trio � pele na pele. Transitivos diretos, os verbos dispensam a preposi��o: Paulo ama Maria, Maria ama Paulo. Paulo abra�a Maria, Maria abra�a Paulo. Paulo beija Maria, Maria beija Paulo.

O amor � cego, mas n�o surdo. Na substitui��o do nome pelo pronome, use o �tono o ou a. � ele que exerce a fun��o de objeto direto: Paulo ama Maria. (Paulo a ama.) Maria ama Paulo. (Maria o ama.) Paulo abra�a Maria. (Paulo a abra�a.) Maria abra�a Paulo. (Maria o abra�a.) Paulo beija Maria. (Paulo a beija.) Maria beija Paulo. (Maria o beija.)

Leitor pergunta

“Repetir de novo” � redund�ncia?
Laura Cristina, Santos

Depende. Repetir � dizer outra vez. Voc� repetiu s� uma vez? N�o use de novo. Mais de uma vez? Ufa! � de novo.
 
 



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