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Estado de Minas PREVEN��O AO SUIC�DIO

Setembro amarelo: conscientiza��o deve ser em todos os meses do ano

O suic�dio � causa imediata de morte de 12 mil pessoas no Brasil e mais de 1 milh�o no mundo a cada ano


(foto: Marcelo Camargo/EBC)
(foto: Marcelo Camargo/EBC)

"Se ele quisesse mesmo tinha pulado da ponte!"
"Francamente! Nada contra, mas acho que est� fazendo para aparecer e chamar a aten��o."
"Est� toda cortada, uma menina bonita dessa, n�o � poss�vel."
"Gente, outro dia estava cantando e feliz, n�o � poss�vel."

As sensa��es de insuport�vel e intermin�vel s�o algumas das tantas que s�o sentidas pelo indiv�duo nos pre�mbulos do suic�dio, causa imediata de morte de 12 mil pessoas no Brasil e mais de 1 milh�o no mundo, por ano. Ao final da leitura desta coluna, provavelmente ser�o mais 5 pessoas que atentaram contra a pr�pria vida. O su�cidio na sua maioria das vezes s�o atos finais de doen�as trat�veis, acredita-se que 90% dos casos poderiam ser tratados.

A campanha Setembro Amarelo come�ou nos EUA e, em 2015 passou a ser feita no Brasil. A origem deste movimento veio da hist�ria do jovem Mike Emme, conhecido por ser uma pessoa carinhosa, com habilidades de mec�nica e restaura��o. Ele foi respons�vel pela restaura��o do Mustang 68 de cor amarela. Os mais pr�ximos, familiares e amigos n�o perceberam sinais de adoecimento e em 1994 o rapaz retirou a pr�pria vida. Em seu vel�rio, diversas fitas amarelas com os dizeres "se precisar, pe�a ajuda" foram distribu�das e, desde ent�o, a cor e as fitas s�o s�mbolos dessa campanha de conscientiza��o sobre a preven��o ao suic�dio.

Os transtornos psiqui�tricos precisam ocupar um espa�o de destaque na sociedade, de forma a serem t�o importantes como as doen�as cr�nicas como hipertens�o, diabetes e as doen�as tr�gicas como infarto e derrame cerebral. O fato de alterar o comportamento � recebido com muito preconceito, seja pela denota��o de "loucura" ou mesmo da inadequa��o �s regras sociais. Com isso, muitos est�o sofrendo e n�o est�o sendo vistos ou tratados.

Uma das principais abordagens deve ser a redu��o do preconceito e aumento do acolhimento dessas pessoas. A aten��o, monitoramento, autocuidado e cuidado m�tuo devem ser tamb�m estimulado de forma a reduzir surpresas fatais. S�o in�meros casos que passaram despercebidos como o do ator Robin Williams, famoso, rico, divertido e excelente ator. O que acabei de fazer na frase anterior � exatamente o que n�o podemos fazer buscar justificativas ou um perfil para o adoecimento. Transtornos mentais e suic�dio n�o t�m jeitinho, carinha ou tipinho. S�o doen�as que devem ser avaliadas e acompanhadas por profissionais e apoiadas por amigos e familiares.

A partir do momento em que pararmos de buscar explica��es e justificativas e nos debru�armos em ajuda especializada e aten��o correta a essas pessoas vamos caminhar com passos mais acelerados para a redu��o de danos e cuidado. O tema � amplo por�m n�o deve ser esquecido e nem negligenciado. Conhe�a as pessoas para conhecer as altera��es, busque ajuda sempre que sentir inseguro, n�o deixe pra depois.

Converso muito com meus pacientes no consult�rio ou nos plant�es de urg�ncia. Todo mundo se sente confort�vel em fazer exames de check-up e marcar consultas para realizar exames e a avalia��es quando � um Cardiologista, Neurologista ou Endocrinologista, mas quantos de n�s vamos fazer um check-up da sa�de mental ap�s uma crise de ansiedade, tristeza, ins�nia, abuso de medicamentos ou drogas? Quantos de n�s fazemos uma consulta de rotina com o Psiquiatra, ou at� mesmo com seu Cl�nico, mas com �nfase na sa�de mental? A sa�de vai muito al�m dos exames de laborat�rio, press�o e glicemia. Converse com seu m�dico sa�de mental deve ser prioridade, de verdade.

Tem alguma d�vida ou gostaria de sugerir um tema? Escreva pra mim: [email protected] 

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