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Estado de Minas COLUNA

Gr�vida na pandemia? Os cuidados que n�o devem ser deixados para depois

A gesta��o deve ser acompanhada por profissionais de sa�de capacitados, que ser�o respons�veis pela condu��o saud�vel e segura deste momento �mpar


21/08/2020 06:00 - atualizado 20/08/2020 12:51

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

– Doutor, estou com �nsia de v�mito, dor de cabe�a e diarreia. Sinto cheiro de alimento e passo mal.
– Calma, senhora. Vou solicitar alguns exames e passar um medicamento para o enjoo.
– Nossa, doutor...

Ap�s alguns minutos, com os exames em m�os, solicito � paciente que volte ao meu consult�rio.

– Senhora, o seu exame deu positivo!
– Como assim, doutor?
– Sim, parab�ns! Agora � muito cuidado e carinho.
– Doutor? Carinho com COVID-19?
– N�o! Voc� est� gr�vida, � uma ben��o! Parab�ns!
– No meio da pandemia, doutor?
–Uai… 

No in�cio da pandemia, muitos brincaram e criticaram algumas tecnologias que os orientais estavam lan�ando para garantir atividade sexual e namoros seguros durante a pandemia, n�o sei se � poss�vel, mas in�meros foram os adere�os, itens de seguran�a e roupas especiais.

O fato que temos �: a pandemia n�o acabou e ainda n�o temos uma proje��o exata. As rela��es pessoais continuam acontecendo e, muitas vezes ,a maternidade e a paternidade podem fazer parte dos planos de vida de uma fam�lia ou pode acontecer por um descuido com os m�todos contraceptivos. 

A gesta��o deve ser acompanhada por profissionais de sa�de capacitados, que ser�o respons�veis pela condu��o saud�vel e segura deste momento �mpar. Claro que, com a pandemia, muitos fluxos e agendas est�o sendo adaptados, por�m n�o podemos ser negligentes neste momento t�o importante. 

N�o existe nem precau��o e nem tratamento especial ou espec�ficos para gr�vidas, no que se que se refere � COVID-19 e elas tamb�m n�o est�o isentas de todas as medidas de seguran�a que todos n�s estamos adotando.

As pacientes que apresentarem sintomas n�o devem deixar de ser acompanhadas, mas sim ofertado hor�rios e locais adequados para avalia��o segura da pr�pria paciente, bem como das outras pacientes que podem vir a compartilhar o mesmo espa�o.

O momento de pandemia n�o deve ser orientar a ado��o de condutas desorientadas ou mesmo domiciliares. H�, sim, algumas situa��es que ser� poss�vel o manejo domiciliar, mas nunca comprometendo a seguran�a do beb�, da m�e e de toda fam�lia.

Muitos procedimentos s�o domiciliares, por�m a pandemia n�o mudou nenhum crit�rio anterior que direcionava atendimentos domiciliares ou partos domiciliares. 

Durante o momento do parto parto, com as devidas precau��es, as gestantes devem ter seus acompanhantes ao lado para dar o suporte necess�rio de direito. � muito importante que o direito de ficar com o filho n�o seja privado da m�e. 

A presen�a do acompanhante deve ser permitida (Lei Federal 1.108), e baseada na Lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, desde que a pessoa tenha de 18 a 59 anos; n�o tenha doen�as cr�nicas; n�o apresente sintomas ou tenha tido contato recente com pessoa infectada ou n�o coabite com pessoas com suspeita ou diagn�stico de COVID-19.

De toda forma, a gravidez n�o � um castigo, pecado e nem nada de ruim. Um momento �nico na vida da m�e, pai e do beb� que est� sendo gerado. O momento de pandemia j� � intenso e problem�tico por si s�, por�m o processo de gesta��o � bonito e muito gratificante.

�s gestantes: tenham refer�ncias de bons profissionais de sa�de, de confian�a que ir�o te acompanhar durante todo esse per�odo e sigam bem as orienta��es e aproveitem esse momento. N�o tomem decis�es baseadas em cren�as ou conversas paralelas, pois a assist�ncia m�dica � uma necessidade e um direito.

O acompanhamento da gestante deve ser realizado de acordo com as orienta��es do Minist�rio da Sa�de e da Federa��o Brasileira de Associa��es de Ginecologia e Obstetr�cia.

Tem alguma d�vida ou gostaria de sugerir um tema? Escreva pra mim: [email protected] 

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