Parece que esse ano n�o vamos ter um m�s de paz, mesmo com os recordes de vacina��o. Quando muitos j� estavam pensando nos trios de carnaval, festas de r�veillon e retorno das atividades, v�m uma nova p�ssima not�cia: a variante �micron! "Dr. Erickson, mas desse jeito vai faltar letra no alfabeto grego, n�o vai?" Pelo desenrolar da hist�ria, a COVID-19 veio pra ficar, mas ainda precisamos entender como vamos lidar com a presen�a e esse 'temperamento' mut�vel do v�rus Sars-CoV-2.
No dia 26 de novembro, a OMS se pronunciou sobre esta �ltima variante, que foi identificada inicialmente em Botsuana e �frica do Sul, mas j� pode ser encontrada em Israel, Holanda, Alemanha, Hong-kong, China, B�lgica - e agora at� no Brasil. Al�m da dispers�o geogr�fica, o que � motivo de aten��o dos cientistas � a presen�a de mais de 50 muta��es na por��o S (SPIKE) do v�rus, a regi�o que pode conferir agressividade ao v�rus,
o que tecnicamente chamamos de virul�ncia.
Quando comecei a escrever este texto n�o havia sido identificado nenhum caso da nova variante no pa�s, por�m ao atualizar sabemos que h� mais de 5 casos j� registrados no Brasil. Para que seja poss�vel controlar a dispers�o desta nova cepa o fluxo de viajantes entre diversos pa�ses do mundo j� foram alterados e alguns bloqueados.
O que incomoda tanto?
- N�o sabemos como ser� a evolu��o das pessoas contaminadas por essa cepa;
- N�o sabemos como ser� a defesa desenvolvida a partir das vacinas j� utilizadas na popula��o.
A aus�ncia de respostas causa inseguran�a, principalmente, por todo o caos j� vivido devido � Covid-19 no mundo. Um pequeno detalhe curioso nesse momento de classifica��o � que a OMS decidiu pular duas letras para classificar a nova cepa, a letra Nu e Xi, pois em ingl�s a Nu poderia se confundir com o som de New (novo) e Xi poderia se confundir com o atual presidente Chin�s Xi Jinping. J� temos problemas demais para ter que lidar com desastres de comunica��o, concordam ? Vamos continuar com as orienta��es de sempre, ok?!