
A solu��o � Rodrigo Janot, o ex-Procurador Geral da Rep�blica, renomado jurista brasileiro formado pela Universidade Federal de Minas Gerais com especializa��o na Scuola Superiore di Studi Universitari e di Perfezionamento S. Anna, em Pisa, na It�lia. Atleticano doente, detentor, inclusive, de um Galo de Prata, a honraria m�xima. N�o penso nele para o posto hoje ocupado por Sette Peles, mas para a insuspeita fun��o de matador. Est� nos faltando um.
Deve-se ao Col�n todo o nosso respeito. Mereceu, n�o h� d�vida. Um tradicional clube argentino, mais que centen�rio, de pouca mas fiel torcida, um time pequeno, � verdade, mas cuja hist�ria o engrandece. Traduzindo para o portugu�s, fomos eliminados pelo Bangu da Argentina. N�o se pode dizer que n�o seja um feito.
S�o tantos os poss�veis culpados pela elimina��o, que para elucidar o “crime” somente a Scotland Yard. Como Elias p�de cometer um p�nalti t�o idiota? O que fazia R�ver, que nunca vimos cobrar um penal, na lista de batedores? Por que Cazares, cuja displic�ncia � seu �nico tra�o constante, foi escolhido para fechar a sequ�ncia decisiva? Uma pena que palavr�es n�o sejam aceitos neste espa�o, podemos, no m�ximo, mandar todos � merda.
Por que Vina entrou no jogo? Por que saiu Luan? Por que mudar um esquema que finalmente tinha dado certo depois da intermin�vel sequ�ncia de uma pen�ria absoluta? Se no lugar de ter ido para o vesti�rio o time tivesse ficado em campo jogando conversa fora, fazendo embaixadinhas ou co�ando o saco, hoje estar�amos classificados. Mas a� veio o dedo do t�cnico. Voc� sabe aonde.
Acordo na sexta-feira e gostaria de nunca mais ouvir falar de Atl�tico. Sou aquele mendigo do famoso v�deo da internet: “Bom dia!”. A que ele responde: “VTNC”. Recorro aos amigos atleticanos de um grupo de WhatsApp, todos a arrastar suas bolas de ferro: “Algu�m t� a fim de escrever a coluna no meu lugar?”.
Estava de fato disposto a pagar um frila, uma falsidadezinha ideol�gica, qualquer coisa que me livrasse desse autoflagelo. “Comece com essa frase”, sugere um integrante da confraria. “Escreve que voc�s roubaram meus sonhos e minha inf�ncia com palavras vazias”, aponta o nosso Greto Thunberg, buscando aliviar o ambiente partido ao meio.
Aventou-se tamb�m um espa�o em branco e o t�tulo “Sem palavras”, o que era de fato o combinado com o editor no caso de derrota na final da Libertadores de 2013. Mas agora n�o era para tanto. Ou era para mais. H� palavras de sobra, mas a maioria, infelizmente, impublic�vel. Uma sequ�ncia infinita de “Fora Rodrigo Santana”, no entanto, n�o cairia mal. Fa�amos o teste.
Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. Fora Rodrigo Santana. J� anunciaram o Cuca ou vamos fazer como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, e morrer nos 27?
Sejamos justos. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara. Fora Sette C�mara e sua turma. Ou o Janot vai acabar passando para um caf�.
