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R�veillon em Itacar�, na Bahia, � o novo desafio de Jos� Victor Oliva

Em entrevista, o empres�rio fala da virada do ano, da rela��o com os filhos e diz que se cansou da noite


postado em 29/12/2019 04:00

(foto: Ali Karakas/Divulgação )
(foto: Ali Karakas/Divulga��o )
A poucos dias da virada do ano, o empres�rio Jos� Victor Oliva s� tem olhos para Itacar�. � l� que ele arma a primeira edi��o do R�veillon N1, que re�ne um time de primeira, como Ivete Sangalo, estrela desta noite (29), Durval Lelys, amanh� (30), Kevinho, ter�a-feira (31), e Alok, fechando a festa, na quinta-feira (2/1). “Quando come�amos o projeto, em fevereiro, t�nhamos certeza do que n�o quer�amos. Nada grandioso, fora do normal no sentido de ostenta��o. Quer�amos uma coisa bem feita, com seguran�a, carinho, gentileza e, obviamente, boa m�sica, comida e bebida”, disse ele, durante entrevista em Belo Horizonte, capital do terceiro estado mais presente nos eventos N1. Outro detalhe importante para um dos nomes mais importantes da noite brasileira era que a festa fosse p� na areia, “de prefer�ncia onde todas as pessoas pudessem passar juntas”.

Cenograficamente, o empres�rio garante ter o lugar ideal, dividido entre uma mata de coqueiros e o mar. Victor Oliva, como � chamado pelos amigos, sabe que seu desafio � fazer o turista ir at� l� e sentir que valeu a pena. “Est� tudo muito bem planejado, mas, como � a primeira vez de 10 anos que queremos ficar por l�, d� um certo friozinho na barriga”, confessa. 

E tudo muito bem planejado � muito planejado mesmo. O empres�rio diz que n�o pode chover torrencialmente para n�o estragar a festa, mas reconhece que, com mais de 30 anos dedicados a eventos, ele e sua equipe sabem fazer um bom trabalho. “� o que fiz a vida inteira”, afirma, lembrando que desastres podem acontecer, mas citando que uma das exig�ncias para sua equipe � o triple check, segundo o qual o respons�vel por determinado aspecto faz a checagem de alguma coisa duas vezes e pede a algu�m para rechecar o que ele checou.

“Itacar� nunca recebeu um evento desse porte, o que � curioso, j� que a cidade � linda e estruturada para receber os turistas. Itacar� estava com o lado tur�stico bem voltado apenas � rota do cacau, mas o R�veillon N1 mudou bastante este cen�rio. Por l�, n�s j� estamos a todo vapor com a montagem do espa�o. Agora est� muito perto, ent�o estamos atentos aos �ltimos detalhes.”

COM A PALAVRA
JOS� VICTOR OLIVA, empres�rio

Depois do r�veillon voc� j� come�a os preparativos do camarote no Samb�dromo do Rio. O que os foli�es podem esperar e o que voc� espera dos desfiles do carnaval deste ano, que est� ainda mais apertado para as escolas?
Este ano � muito especial para o nosso carnaval. O Camarote N°1 completa 30 anos na Sapuca� em 2020 e teremos muitas surpresas. Nosso espa�o estar� totalmente novo, com uma amplia��o do �ltimo andar, na balada. Al�m disso, a cenografia ser� assinada pelo Carlos Pazetto, o melhor do Brasil nessa �rea, e o projeto est� incr�vel. Tudo estar� mais luxuoso e confort�vel em 2020. Podem acreditar!

Qual � sua rela��o com seus filhos – Jo�o, de 24 anos, Ant�nio, de 22, Maria, de 14, e Manuela, de 12? Voc� se considera um paiz�o?
Eu sou um paiz�o assumido! Estou sempre conectado com meus filhos, mesmo que n�o possa ser fisicamente. Fa�o tudo o que puder por eles e me dedico para que tenham boas oportunidades para seguir o caminho que escolheram ou ainda v�o escolher.

O formato da balada hoje � completamente diferente de anos atr�s, quando uma boate era o centro das atra��es. Em Belo Horizonte, por exemplo, n�o existe um bom lugar para se jogar na pista. A noite perde sem uma boate e por qu�?
N�o necessariamente. Hoje em dia existem festas muito conceituadas que n�o possuem um lugar f�sico fixo. Claro que a noite mudou um pouco, mas a ess�ncia continua a mesma: o p�blico quer viver experi�ncias inesquec�veis. E � nisso que focamos quando planejamos qualquer evento N1. Queremos sempre oferecer o melhor line up, com a melhor estrutura e toda a comodidade que nosso p�blico gosta.

Como foi sua rea��o quando Ant�nio revelou o interesse em montar uma boate. Voc�, que fez hist�ria com a Gallery, em S�o Paulo, ficou assustado com a ideia ou gostou? O que disse a seu filho e como est� direcionando o rapaz?
Achei �timo, e eles est�o de parab�ns! Apoio e dou todo o suporte que posso nesse caso. Como j� tenho experi�ncia na �rea, sei que meus conselhos s�o importantes e sensatos. E o Antonella Maison j� � um sucesso.

Estamos todos conectados. Como � sua rela��o com a internet, no trabalho e em casa?
Estou 100% conectado. No trabalho, isso � essencial. Hoje em dia, ningu�m faz mais nada sem um aparelho celular. Inclusive a internet � nosso principal canal para venda de ingressos, tanto para o r�veillon como o camarote. Isso sem falar no trabalho com influenciadores digitais, que s�o nossos principais parceiros para a divulga��o dos projetos propriet�rios. Em casa, ent�o, nem se fala. Meu filho Jo�o mora na Alemanha. Portanto, nosso principal meio de conex�o � pelo celular. Mas viajo muito a trabalho, ent�o driblo a dist�ncia da minha fam�lia toda por conta da tecnologia, que funciona muito bem. Eu amo!

Li uma mat�ria na qual voc� revelou ter frequentado 7 mil noites seguidas, considerando o Gallery, o Moinho Santo Ant�nio, o Resumo da �pera, o Banana Caf�, al�m de 10 restaurantes. Esse n�mero � correto? S�o 20 anos na noite. Hoje, qual sua rela��o com a noite e o que tira voc� de casa?
J� vivi intensamente a noite, pode acreditar! Eu trabalhava e vivia isso todos os dias, por 20 anos. Mas hoje isso mudou. Cansei! Depois da Tatiana, minha mulher, e do nascimento das minhas filhas Maria e Manoela, eu queria passar mais tempo com elas e aproveitar minha fam�lia. A vida na noite � maravilhosa, divertid�ssima, mas cansa.

Ao longo de tantos anos na noite, deve ter muitas hist�rias para contar. Tem algum fato de que voc� se lembre pelo inusitado? Pode contar sem ofender as pessoas envolvidas? (rs)
Tenho v�rias! Mas posso destacar quando arranquei, sem querer, a peruca de Tony Bennett. Eu estava sentado e conversando com eles, mas meu casaco ficou preso na peruca e n�o percebi. Quando levantei, a peruca veio junto. Depois disso, nunca mais o vi.

Com tantas hist�rias, por que nunca escreveu um livro?
Sempre me fazem essa pergunta e minha resposta � sempre a mesma: minhas hist�rias s�o �timas contadas ao vivo, pessoalmente. Sem falar que s�o hist�rias da noite, com muita gente envolvida. N�o tenho a menor vontade de escrev�-las.

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